A terceira temporada de Tracker segue quebrando recordes de audiência nos Estados Unidos, mas muita gente ainda se pergunta o que aconteceu com Bobby Exley e Velma Bruin. O sétimo episódio, intitulado “Eat the Rich”, finalmente oferece respostas claras ao público.
O capítulo mostra como a dinâmica de casos mudou, tornando o trabalho de Velma dispensável e justificando o novo emprego de Bobby. Abaixo, o Salada de Cinema destrincha todos os detalhes, sem spoilers além do necessário.
Como a trama de “Eat the Rich” torna o trabalho de Velma irrelevante
Logo nos primeiros minutos, Colter Shaw se envolve em uma investigação que não parte de seu antigo “handler” oficial. Em vez de receber a missão por um contrato, ele literalmente tropeça no caso ao visitar uma pequena comunidade. A mudança na origem das missões é a chave para entender a saída de Velma.
Velma, interpretada por Abby McEnany, era responsável por filtrar pedidos e reunir informações antes de Colter entrar em campo. Sem a necessidade desse funil, a posição dela perde sentido. O roteiro reforça isso ao mostrar Colter dispensando protocolos: ele assume a investigação num piscar de olhos, economizando tempo e recursos.
Velma já tinha destino definido
No início da temporada, o público soube que Velma aceitou trabalhar ao lado de Teddi, personagem que deixara a série após o primeiro ano. Com a nova mecânica de casos coincidenciais, manter Velma no elenco principal se tornaria redundante, algo que o episódio confirma.
A explicação financeira por trás da decisão de Bobby
“Eat the Rich” também joga luz nos motivos de Bobby, vivido por Eric Graise. O episódio deixa claro que o caso não gera pagamento oficial a Colter; ele aceita, em troca, a arma do pai da vítima como forma simbólica de recompensa. Apesar da nobreza, o gesto acende um alerta prático: sem remuneração regular, fica difícil bancar uma equipe completa.
Para Bobby, que gerenciava tecnologia e inteligência financeira do grupo, a ausência de honorários significaria instabilidade. Ele, portanto, aproveitou a oferta atraente de uma startup, decisão que combina com seu perfil empreendedor e com a necessidade de manter um salário fixo.
Randy chega para suprir parte da lacuna
A série não ignora a importância de back-office. Desde a saída de Bobby, Randy assume as funções de suporte, mas até ele precisa de renda extra e consegue freelas no escritório de advocacia de Reenie. Ou seja, o roteiro reconhece a realidade financeira do universo da série, fortalecendo a lógica por trás das mudanças.
Mudanças reforçam a imagem de Colter Shaw
A opção de colocar Colter em missões não remuneradas reforça seu perfil de justiceiro solitário com coração de ouro. Além disso, a ausência de Bobby e Velma libera mais tempo de tela para o protagonista, algo estratégico para manter o ritmo ágil que garantiu o topo da audiência não esportiva da TV aberta.
Imagem: Divulgação
Em termos narrativos, a série pode explorar histórias de “bons samaritanos” sem precisar justificar pagamentos ou contratos. Essa liberdade criativa abre espaço para participações especiais, como o retorno de Russell Shaw, vivido por Jensen Ackles, logo nos dois primeiros episódios da temporada.
Resumo dos fatos
• Velma aceitou trabalhar com Teddi, fora das investigações principais.
• A nova dinâmica de casos espontâneos torna sua função logística desnecessária.
• Bobby migrou para uma startup que oferece estabilidade financeira.
• Colter passa a aceitar casos sem pagamento formal, reforçando seu lado altruísta.
• Randy e Reenie mantêm suporte pontual, garantindo o mínimo necessário à operação.
Impacto para a continuidade da série
Com essas mudanças, Tracker consolida um formato mais enxuto e focado no protagonista, algo que agrada à audiência que busca ação direta, sem tantos bastidores técnicos. Além disso, a ausência de dois personagens fixos reduz custos de produção e permite participações especiais de antigos membros da família Shaw ou novos aliados.
Ainda assim, o texto do showrunner Elwood Reid não descarta reencontros futuros. A carreira de Velma ao lado de Teddi pode render participações eventuais, assim como Bobby pode cruzar o caminho de Colter se a startup dele se envolver em algum caso de risco. Essas portas entreabertas mantêm a sensação de universo vivo, pronta para surpreender em próximos episódios.
Quando assistir
A terceira temporada de Tracker vai ao ar nos Estados Unidos dentro da grade 2025-2026 da CBS. O episódio “Eat the Rich” corresponde ao sétimo da temporada e reforça o status da produção como a série roteirizada mais assistida da TV aberta norte-americana.
No Brasil, ainda não há data oficial de estreia dos novos capítulos, mas, considerando a popularidade crescente, a expectativa é de que plataformas ou canais a cabo confirmem em breve. Fique de olho: assim que houver anúncio, o Salada de Cinema trará todos os detalhes.


