Reboot de Stargate no Prime Video promete ocupar espaço deixado por The Expanse

Thais Bentlin
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O vazio deixado por The Expanse desde 2022 ainda é sentido pelos fãs de ficção científica. A série, elogiada por crítica e público, saiu de cena após seis temporadas e números de audiência aquém do esperado.

Agora, o Prime Video aposta alto para preencher essa lacuna: um reboot de Stargate, anunciado para novembro de 2025, ganha força como possível nova joia do streaming no gênero espacial.

Por que o reboot de Stargate pode ser a nova grande ópera espacial

Anunciada oficialmente para chegar ao catálogo do Prime Video em novembro de 2025, a nova produção revive uma das franquias de ficção científica mais queridas das últimas décadas. Entre os anos 1990 e 2000, filmes e séries como Stargate SG-1 e Stargate Atlantis conquistaram legiões de admiradores com uma mistura de aventuras interplanetárias, arqueologia high-tech e política galáctica.

Com o reboot de Stargate, a plataforma de streaming pretende utilizar roteiros robustos e orçamentos contemporâneos para atualizar conceitos que já funcionaram no passado. A expectativa é que a série traga efeitos visuais de ponta, sem perder o foco em tramas humanas — mesma combinação que transformou The Expanse em sucesso de crítica.

The Expanse: legado difícil de superar

The Expanse encerrou sua trajetória em 2022, após seis temporadas iniciadas em 2015. Mesmo com médias de audiência modestas, a produção figura até hoje nas primeiras posições de rankings que listam as melhores séries de ficção científica de todos os tempos. O motivo? Um equilíbrio raro entre ciência especulativa, drama político e personagens verossímeis.

Desde então, nenhuma série conseguiu reproduzir esse fenômeno na TV. Nem mesmo grandes franquias como Star Wars e Star Trek escaparam de críticas por priorizar espetáculos visuais em detrimento de enredos mais densos. Nesse contexto, o reboot de Stargate surge como candidato natural a herdar o trono de “melhor ópera espacial” do Prime Video.

Semelhanças que podem atrair o mesmo público

Existem paralelos interessantes entre as duas produções. Assim como The Expanse, Stargate investe em portais criados por uma civilização antiga que conectam planetas distantes, servindo de gatilho para intriga geopolítica e expansão humana pelo cosmos. Essa combinação de mistério arqueológico e tensões políticas tem tudo para agradar à base de fãs órfã de The Expanse.

Orçamento moderno, narrativa clássica

Se por um lado a trama promete respeitar a essência da franquia, por outro a inclusão de recursos tecnológicos avançados deve elevar a experiência visual. O Prime Video de 2025 trabalha com verbas significativamente maiores do que aquelas disponíveis nos anos 1990. Cenários digitais, figurinos aprimorados e fotografia mais sofisticada poderão transformar o reboot de Stargate em um espetáculo à altura do público contemporâneo.

Além disso, roteiristas e showrunners já sinalizam que o drama humano terá papel central. A abordagem vai na contramão de narrativas excessivamente bombásticas e aproxima o novo Stargate do que tornou The Expanse um marco: personagens tridimensionais, decisões morais complexas e impactos sociopolíticos reais provocados pela exploração espacial.

Expectativa dos fãs e impacto no catálogo do Prime Video

O anúncio repercutiu positivamente entre comunidades de ficção científica em fóruns e redes sociais. Muitos espectadores destacam que, após o término de The Expanse, sentem falta de uma série que ofereça a mesma mistura de tensão política e senso de descoberta. Caso o reboot de Stargate atenda a essa demanda, o Prime Video reforçará seu posicionamento como casa de grandes produções do gênero.

Reboot de Stargate no Prime Video promete ocupar espaço deixado por The Expanse - Imagem do artigo original

Imagem: Divulgação

Para o serviço de streaming, trata-se também de uma estratégia comercial. Séries de ficção científica atraem público engajado, que costuma maratonar episódios e gerar alto tráfego orgânico, algo valioso para o algoritmo de recomendação do Amazon Prime Video.

Como fica o cenário das óperas espaciais

Nos últimos anos, títulos como Foundation, For All Mankind e The Peripheral tentaram ocupar o espaço deixado por The Expanse, mas nenhum conquistou consenso entre fãs hardcore do gênero. A chegada do reboot de Stargate reacende o debate sobre qual será a próxima série a figurar no topo das listas de melhores óperas espaciais da TV.

Se cumprir o prometido, a produção dará ao Prime Video um diferencial competitivo diante de concorrentes como Disney+, que aposta em Star Wars, e Apple TV+, focada em ficção científica de tom mais contemplativo.

O que sabemos até agora

  • Anúncio oficial: novembro de 2025
  • Plataforma: Prime Video
  • Gênero: ficção científica, aventura, drama político
  • Status: desenvolvimento inicial
  • Objetivo: preencher a lacuna deixada por The Expanse

Detalhes de elenco, showrunner e número de episódios ainda não foram divulgados, mas a expectativa é de que mais informações surjam nos próximos meses, conforme o cronograma de produção avance.

Stargate, The Expanse e o futuro da TV de ficção científica

Enquanto os fãs aguardam trailers e confirmações de casting, a discussão sobre sucessor de The Expanse ganha fôlego. Para o site Salada de Cinema, o reboot de Stargate representa uma oportunidade rara de unir nostalgia, inovação tecnológica e narrativa sólida em um único produto.

Se a aposta der certo, o Prime Video consolidará uma nova era de projetos ambiciosos no espaço, provando que ainda há terreno fértil para histórias complexas e emocionantes no gênero.

FICHA TÉCNICA

  • Título: Stargate (reboot)
  • Plataforma: Prime Video
  • Anúncio: novembro de 2025
  • Status: em desenvolvimento
  • Antecessor espiritual: The Expanse (2015-2022)
  • Gênero: ficção científica / space opera
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Sou formada em Marketing Digital e criadora de conteúdo para web, com especialização no nicho de entretenimento. Trabalho desde 2021 combinando estratégias de marketing com a criação de conteúdo criativo. Minha fluência em inglês me permite acompanhar e desenvolver materiais baseados em tendências globais do setor.
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