Elenco de Avatar: Fire and Ash revela biomas que pretende explorar em futuras sequências

Thais Bentlin
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Pandora voltou aos holofotes com Avatar: Fire and Ash, mas o elenco já mira horizontes ainda mais distantes no planeta-lua criado por James Cameron. Entre entrevistas e bastidores, os artistas comentam quais climas, culturas e paisagens sonham colocar em cena.

A conversa reacende o entusiasmo dos fãs, que acompanharam a floresta dos Omaticaya no primeiro longa e os recifes dos Metkayina em Avatar: The Way of Water. Agora, com o Mangkwan ligado ao fogo chegando às telonas, resta a pergunta: para onde a saga Avatar vai depois de Avatar: Fire and Ash?

Avatar: Fire and Ash amplia o mapa de Pandora e deixa o elenco sedento por novos cenários

Durante entrevista, Bailey Bass, intérprete de Tsireya, confessou curiosidade pelo clã Tlalim, também chamado de Wind Traders. Nômades dos céus, eles viajam em dirigíveis movidos por “água-viva” gigante e vestem ponchos — detalhe que fez Jack Champion, o Spider, compará-los a “piratas Na’vi”.

Champion emendou dizendo que fazer parte do Wind Traders permitiria aos personagens visitar praticamente todos os biomas, já que a tribo vive de explorar diferentes regiões. Trinity Jo-Li Bliss, a pequena Tuk, concordou e reforçou que a franquia “apenas começou a cavar a superfície” do que Pandora oferece.

Enquanto isso, Sam Worthington (Jake Sully) e Stephen Lang (Quaritch) jogaram luz sobre extremos climáticos: áreas polares, tundras e regiões geladas que ainda não ganharam destaque. Já Oona Chaplin, a antagonista Varang, vislumbrou desertos arenosos e tempestades de areia que poderiam desafiar até mesmo a conexão dos Na’vi com Eywa.

Avatar: Fire and Ash se passa antes de um salto temporal de oito anos estabelecido para Avatar 4. Essa elipse narrativa abrirá caminho para alterações drásticas no ecossistema do filme e permitirá que novas tribos sejam apresentadas sem forçar a cronologia.

Em meio à empolgação, Salada de Cinema apurou que James Cameron mantém dezenas de conceitos de biomas na gaveta, todos amparados por pesquisas reais sobre culturas indígenas, clima e fauna planetária. Nada, porém, foi confirmado oficialmente.

Diversidade de clãs Na’vi já mostrada na franquia

A riqueza cultural é um dos grandes trunfos de Avatar: Fire and Ash e dos títulos anteriores. Desde 2009, espectadores conheceram:

  • Omatikaya – guardiões da floresta.
  • Metkayina – especialistas em vida marinha e recifes.
  • Mangkwan – Na’vi ligados ao elemento fogo e antagonistas do próximo longa.
  • Tlalim – Wind Traders, nômades aéreos que entusiasmam o elenco.
  • Tayrangi, Tawkami, Tipani e outros 14 clãs espalhados em jogos, guias e espetáculos.

O linguista Paul Frommer elaborou um vocabulário de 2.600 palavras para a língua Na’vi, mesclando fonética de dialetos indígenas. Cada tribo, portanto, traz variações que refletem ambiente, mitologia e rotina diária.

Elenco de Avatar: Fire and Ash revela biomas que pretende explorar em futuras sequências - Imagem do artigo original

Imagem: Divulgação

Essa pluralidade faz de Avatar: Fire and Ash uma ponte natural para regiões ainda inéditas, como cadeias de montanhas geladas, savanas varridas por ventos ou até formações de cristal subterrâneo. Além disso, um clã viajante como o Tlalim oferece artifício narrativo para costurar encontros entre Na’vi de culturas opostas, enriquecendo conflitos e alianças.

Vale lembrar que, segundo o produtor Jon Landau, a intenção é mostrar Pandora como planeta vivo e em evolução contínua. Ou seja, quanto mais a jornada de Jake Sully e Neytiri avança, maior a necessidade de cenários que reflitam passagens de tempo, choques culturais e mudanças climáticas.

Enquanto o roteiro do quarto filme passa por ajustes, Avatar: Fire and Ash mantém a chama acesa para 19 de dezembro de 2025. O longa, que terá 197 minutos de duração, pretende mergulhar em temas mais sombrios, apresentar conflitos entre Na’vi e questionar antigas crenças sobre Eywa.

Até lá, fãs especulam: veremos glaciares brilhando sob bioluminescência? Tempestades de areia revelando ruínas milenares? Ou florestas vermelhas onde o fogo se comporta como vida própria? O elenco torce para que todas essas paisagens ganhem espaço, afinal, “o limite é a imaginação de Jim Cameron”, como resumiu Worthington.

Por ora, resta esperar que Avatar: Fire and Ash entregue novos vislumbres de Pandora e, quem sabe, deixem pistas do próximo destino a ser explorado.

Ficha técnica

  • Título original: Avatar: Fire and Ash
  • Direção: James Cameron
  • Roteiro: Amanda Silver, Rick Jaffa, James Cameron, Josh Friedman, Shane Salerno
  • Elenco principal: Sam Worthington, Zoe Saldana, Oona Chaplin, Jack Champion, Trinity Jo-Li Bliss, Bailey Bass, Stephen Lang
  • Gêneros: Ficção científica, aventura, fantasia
  • Duração: 197 min
  • Lançamento: 19 de dezembro de 2025
  • Classificação indicativa: PG-13
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Sou formada em Marketing Digital e criadora de conteúdo para web, com especialização no nicho de entretenimento. Trabalho desde 2021 combinando estratégias de marketing com a criação de conteúdo criativo. Minha fluência em inglês me permite acompanhar e desenvolver materiais baseados em tendências globais do setor.
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