Power Rangers renasce em 2026 com série da Disney+ e Hasbro

Thais Bentlin
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Os heróis coloridos mais famosos da TV vão ressurgir em grande estilo. Depois de três anos longe das telas, Power Rangers volta em 2026 com uma série totalmente nova produzida pela Hasbro em parceria com a Disney.

A produção, que será lançada no Disney+, abandona décadas de cronologia e promete um ponto de partida fresco, sem depender de cenas da franquia japonesa Super Sentai. É o passo mais ousado em quase 30 anos de história.

Power Rangers 2026: o reinício completo

O projeto marca o primeiro reset narrativo absoluto da saga. Até hoje, cada mudança de fase trocava elenco ou estilo, mas mantinha algum elo com a linha do tempo iniciada em 1993. Em 2026, tudo será redefinido: origem, morfagem, Zords e relações de equipe serão apresentados do zero, visando atrair um público que talvez nunca tenha visto um episódio clássico.

Sem o material de Super Sentai, toda a ação passará a ser filmada nos Estados Unidos, dando aos roteiristas liberdade para unir drama, comédia e lutas em um ritmo construído do começo ao fim para o mercado ocidental. Uniformes, robôs e monstros serão exclusivos, evitando as diferenças visuais que, por anos, separaram cenas japonesas e americanas.

Esse novo arranjo também elimina as restrições de metragens pré-existentes. Os combates poderão ser filmados para servir à história, e não o contrário. Assim, arcos de personagem, viradas emocionais e sequências de ação tendem a se alinhar de forma mais natural, algo que fãs antigos pediam há décadas.

Outro ponto importante é a modernização do design. Com o orçamento da Disney+ e a expertise da Hasbro em brinquedos e efeitos práticos, espera-se uma estética que una nostalgia a referências contemporâneas, posicionando Power Rangers 2026 como forte candidato a trend nas redes sociais e no Discover.

Parceria Hasbro e Disney garante estrutura de blockbuster

A aliança entre Hasbro, dona atual da marca, e a divisão 20th Century Television, do grupo Disney, traz recursos que a franquia raramente teve. A Disney já administrou os Rangers entre 2001 e 2010, período lembrado por apostas narrativas ousadas, como as temporadas Dino Thunder e RPM. Agora, com a base global do Disney+, a ambição cresce: distribuição simultânea em vários países, dublagens múltiplas e campanhas de marketing integradas.

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Imagem: Divulgação

Para a Hasbro, o acordo coloca Power Rangers dentro de um ecossistema de conteúdo premium, aumentando o potencial de licenciamento — de bonecos a jogos —, enquanto oferece à Disney mais uma marca de ação voltada a famílias. Segundo fontes ligadas à produção, o plano não é um teste pontual, mas sim o início de um ciclo duradouro, com roteiros já sendo esboçados para mais de uma temporada.

A expectativa também reflete a resiliência da base de fãs. Mesmo após a decepção do filme de 2017 e o cancelamento silencioso de um reboot que seria feito pela Netflix, a comunidade manteve-se ativa. A reportagem de Salada de Cinema ouviu colecionadores que, após anos de incertezas, enxergam no reboot da Disney+ a oportunidade de ver os Rangers enfim tratados com consistência de grande franquia.

Vale lembrar que o formato de reinício agrada especialmente novos espectadores interessados em novelas e doramas, públicos acostumados a narrativas longas e emotivas. Ao combinar ação coreografada e desenvolvimento de personagens, Power Rangers 2026 pode dialogar diretamente com essa audiência expandida, elevando o alcance da marca.

Fixa técnica (preliminar)

  • Nome da série: Power Rangers (título oficial a confirmar)
  • Plataforma: Disney+
  • Estreia prevista: 2026
  • Produção: Hasbro e 20th Century Television
  • Origem: Estados Unidos
  • Formato: Live-action, sem uso de imagens de Super Sentai
  • Primeira versão original: Mighty Morphin Power Rangers (1993)
  • Última temporada exibida: Power Rangers Cosmic Fury (2023)
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Sou formada em Marketing Digital e criadora de conteúdo para web, com especialização no nicho de entretenimento. Trabalho desde 2021 combinando estratégias de marketing com a criação de conteúdo criativo. Minha fluência em inglês me permite acompanhar e desenvolver materiais baseados em tendências globais do setor.
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