O episódio derradeiro de The Chair Company, exibido pela HBO, apresentou respostas aguardadas pelos fãs, mas plantou novas dúvidas que só devem ser resolvidas no ano dois já confirmado. A produção, criada por Tim Robinson e Zach Kanin, mistura comédia de constrangimento e thriller corporativo, sustentando o clima de conspiração que levou o público a maratonar os oito capítulos.
- Por que Ron retoma a investigação contra a Tecca
- Stacy Crystals: quem era o produtor morto no início do capítulo
- Jeff Tilbrook surge como o verdadeiro vilão
- Mike e sua “família”: revelação perturbadora
- Identidade do mascarado na câmera de segurança
- Telecinesia ou armação? O que quebrou a cadeira de Ron
- Ganchos deixados para a 2ª temporada
No Salada de Cinema, a repercussão foi imediata: o final de The Chair Company ficou entre os assuntos mais buscados por quem acompanha novelas, doramas e séries de mistério. A seguir, veja ponto a ponto tudo o que o episódio explicou — e o que ainda permanece sem solução.
Por que Ron retoma a investigação contra a Tecca
Após decidir silenciar as irregularidades da fabricante de cadeiras Tecca para proteger o negócio da esposa Barb, Ron Trosper passa metade do episódio final focado em recuperar seu cargo na incorporadora Fisher Robay. Entretanto, uma descoberta casual muda o rumo da história. Ao perceber que as ligações misteriosas não partiam de Alice Quintana — executiva envolvida no esquema —, mas de outra pessoa, ele percebe que o caso é maior do que imaginava e resolve reabrir o dossiê contra a Tecca.
Nesse instante, o final de The Chair Company amarra a motivação do protagonista: se antes falar poderia destruir o sonho da esposa, agora calar significaria ser cúmplice de uma trama que envolve colegas de trabalho e fraudes em série.
Stacy Crystals: quem era o produtor morto no início do capítulo
A fria abertura mostra Stacy Crystals, suposto produtor musical, oferecendo carreira de popstar a um pai embriagado em um casamento. Minutos depois, o golpista é morto por um garoto armado com pistola 3D, que o culpa por arruinar a vida de seu pai. Mais tarde, Ron encontra uma foto de Stacy ao lado de Jeff Tilbrook, chefe direto do protagonista na Fisher Robay, revelando a ligação entre os dois.
No contexto do final da primeira temporada de The Chair Company, Stacy era parte do mesmo círculo de fraudes que atinge a Tecca, aplicando golpes ao prometer fama a desconhecidos em troca de dinheiro.
Jeff Tilbrook surge como o verdadeiro vilão
Suspenso após um desentendimento no canteiro de obras, Ron tenta reatar laços com Jeff em um karaokê. Lá, identifica que uma das músicas gravadas pelo chefe é idêntica ao som de espera da Red Ball Market Global, empresa citada ao longo da investigação. Ao vasculhar o escritório de Jeff, ele encontra provas que ligam o superior à Tecca e a Stacy Crystals, concluindo que Jeff orquestra o golpe corporativo.
Com essa virada, o final de The Chair Company define o antagonista central para o próximo ano, abrindo espaço para um confronto direto entre os dois executivos.
Mike e sua “família”: revelação perturbadora
Mike, colega de Ron, citou durante toda a temporada a intenção de se reconciliar com a filha Lynette. O episódio final mostra que, na verdade, ele persegue a família do doador de coração que salvou sua vida. Convidado inicialmente para levar a jovem ao altar, Mike passou a ter comportamentos invasivos, resultando em ordem de restrição. O detalhe humaniza o personagem, mas expõe sua instabilidade emocional.
Imagem: Divulgação
A situação se agrava quando a câmera revela um homem amarrado na banheira do apartamento de Mike — o mesmo que insistia em usar a banheira de hidromassagem do prefeito Braccon em episódio anterior. Para manter o prefeito no bar, Mike acabou sequestrando o sujeito e segue mantendo-o refém.
Identidade do mascarado na câmera de segurança
No terceiro capítulo, Ron flagrou um homem com máscara de Jason e cadeira de escritório em seu quintal. A finalização confirma que se trata do namorado de Amanda, colega de trabalho responsável por múltiplas ligações anônimas. Ele age para atormentar Ron como parte de um plano de vingança que envolve acontecimentos da época do colégio.
Telecinesia ou armação? O que quebrou a cadeira de Ron
A estreia da série mostrou Ron caindo após a cadeira ceder, gerando acusações de assédio. No último episódio, o suposto namorado de Amanda afirma que ela quebrou a cadeira com a mente, alegando ter testemunhado habilidades telecinéticas da namorada. A informação, porém, parte de uma figura desequilibrada e sem provas, mantendo o mistério sobre a existência de elementos sobrenaturais.
Essa dúvida se junta às questões centrais que a próxima temporada precisará responder, como o papel de Amanda na conspiração e a veracidade desses poderes.
Ganchos deixados para a 2ª temporada
A HBO já confirmou a renovação de The Chair Company, autorizando o desenvolvimento dos roteiros que esclarecerão os pontos abertos. Entre eles: a extensão do esquema de Jeff, o histórico de Stacy Crystals, o destino do refém de Mike e a possível telecinesia de Amanda. Além disso, Ron agora possui material para chantagear o chefe e reerguer sua reputação na Fisher Robay, o que deve movimentar a trama futura.
Enquanto isso, fãs que procuram dramas cheios de reviravoltas — seja em séries, novelas ou doramas — encontram no final de The Chair Company um prato cheio, repleto de humor desconcertante e conspiração corporativa, prometendo ainda mais tensão na segunda temporada.


