Stranger Things sempre figurou entre as produções mais bem avaliadas da Netflix, mas o penúltimo bloco da quinta temporada virou esse jogo ao avesso. O capítulo “The Bridge”, sétimo de volume 2, estreou com nota 5,8/10 no IMDb, despencando para o pior índice em toda a história da série.
O resultado acendeu o alerta vermelho entre fãs: até então, o título menos popular era “The Lost Sister”, também o sétimo episódio, porém da segunda temporada, que mantinha um 6/10. O novo recorde negativo intensificou o debate sobre o futuro da trama em Hawkins e colocou a credibilidade dos irmãos Duffer na berlinda.
Stranger Things temporada 5 enfrenta rejeição do público
A frustração não se limita ao IMDb. No Rotten Tomatoes, o público avaliou a última leva de episódios com apenas 57 % no Popcornmeter, contrastando com os 84 % registrados pelos críticos no Tomatometer. Mais de cinco mil espectadores descrevem a experiência como “artificial” e “sem alegria”, o que reforça a impressão de que Stranger Things temporada 5 caminha para ser a mais divisiva.
Além disso, comentários recorrentes nas redes sociais apontam ritmo irregular, exagero de referências e poucas novidades reais na mitologia do Mundo Invertido. Entre elogios e críticas, chama atenção o peso das cenas emotivas, citadas por muitos como ponto alto — ainda que insuficientes para equilibrar a balança.
No Salada de Cinema, leitores comentaram que a expectativa pelo encerramento é “maior do que nunca” justamente por conta das notas negativas. Afinal, restou um único episódio, programado para chegar à Netflix em 31 de dezembro, capaz de redefinir a percepção da temporada — ou carimbar de vez a decepção.
Comparações inevitáveis e o desafio dos Duffers
O histórico recente de séries consagradas com finais polêmicos, como Game of Thrones, alimenta a tensão. Quando a HBO concluiu a saga de Westeros, a recepção morna da oitava temporada virou case sobre como encerrar fenômenos globais. Agora, Matt e Ross Duffer lidam com dilema semelhante: entregar um fechamento satisfatório ou arriscar manchar o legado iniciado em 2016.
Com as cartas na mesa, o clímax promete reunir Todos os personagens principais em uma missão derradeira para salvar Hawkins — e, por extensão, a humanidade — do poder de Vecna. Expectativas também giram em torno de respostas para perguntas abertas desde os primeiros episódios: origem definitiva do Mundo Invertido, futuro de Eleven e destino de figuras queridas como Max.
Se o roteiro oferecer soluções coerentes, parte dos críticos acredita que o público pode reavaliar o restante da temporada. Caso contrário, a má avaliação de “The Bridge” tenderá a se consolidar como termômetro do desapontamento geral.
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Até lá, fãs interessam-se por maratonar os volumes 1 e 2, já disponíveis no catálogo da Netflix aqui, e especular teorias sobre o aguardado grand finale. O último capítulo carrega a responsabilidade de responder às críticas e, quem sabe, devolver à produção o status de queridinha do streaming.
No balanço de sete episódios, Stranger Things temporada 5 mostra que nem todo fenômeno cultural fica imune ao desgaste. A nota 5,8/10 no IMDb funciona como sinal de alerta, mas também como oportunidade de redenção. Cabe aos irmãos Duffer provar que ainda há espaço para surpresas positivas nos corredores do Hawkins Lab.
Enquanto isso, a comunidade segue dividida entre esperança e ceticismo, contagem regressiva até a virada do ano — momento em que saberemos se Stranger Things fechará o ciclo no topo ou se “The Bridge” será lembrado como prenúncio de um final nada doce.
Ficha técnica
Série: Stranger Things
Temporada: 5 (volumes 1 e 2 disponíveis)
Episódio em destaque: “Chapter Seven: The Bridge”
Nota no IMDb: 5,8/10 (a pior da série)
Episódio anterior mais mal avaliado: “The Lost Sister” (6/10), temporada 2
Avaliação do público no Rotten Tomatoes: 57 %
Avaliação da crítica: 84 %
Showrunners: Matt Duffer e Ross Duffer
Próximo lançamento: Episódio final em 31 de dezembro
Disponibilidade: Streaming na Netflix
