A Netflix voltou a provar força global ao lançar “Feliz Assalto!”, produção natalina que, em menos de uma semana, alcançou o topo do ranking em 92 países. A façanha transformou a comédia romântica no filme de Natal mais assistido de 2025 até agora, superando estreias aguardadas do fim de ano.
Dirigido por Michael Fimognari e estrelado por Olivia Holt, Connor Swindells e Lucy Punch, o longa acompanha dois funcionários explorados que resolvem assaltar a própria loja na véspera de Natal. O roteiro mistura humor, crítica social e romance, ingredientes que prendem o público do primeiro ao último minuto.
Como “Feliz Assalto!” escalou o Top 10 mundial
Logo após a estreia, a Netflix registrou picos de reprodução na América do Norte, Europa e América Latina. Em menos de 48 horas, “Feliz Assalto!” já figurava entre os cinco títulos mais vistos em mercados estratégicos como Brasil, Estados Unidos e Reino Unido. No quarto dia, a plataforma confirmou a liderança simultânea em 92 territórios, marca incomum mesmo para lançamentos de grandes franquias.
Executivos da companhia creditam o sucesso à combinação de clima festivo, narrativa ágil e identificação com problemas cotidianos, elementos que ampliam o alcance além do público fã de comédias românticas. A trama aborda questões trabalhistas de forma leve, sem perder o tom de comédia natalina, o que facilita a adesão de diferentes faixas etárias.
Enredo aposta em humor e crítica social
O ponto de partida de “Feliz Assalto!” é uma loja de departamentos em Londres, lotada na data mais turbulenta do ano. Sophia (Olivia Holt) vende perfumes e bolsas sob metas inatingíveis, enquanto Nick (Connor Swindells) instala um sistema de segurança na expectativa de receber pelo serviço. Quando ambos descobrem atrasos salariais e promessas vazias, nasce a ideia de roubar o próprio local de trabalho.
O plano cresce em reuniões improvisadas entre corredores apertados, depósitos e escadas de serviço. Sophia domina cada passo dos clientes; Nick controla câmeras e alarmes recém-instalados. A dupla decide agir na noite de 24 de dezembro, contando com a confusão de carrinhos lotados e músicas festivas para camuflar qualquer movimento suspeito.
A química entre Olivia Holt e Connor Swindells
Além do crime em gestação, o longa revela o romance que surge entre os protagonistas. A confiança mútua, essencial para o roubo, transborda para o campo afetivo e cria tensão extra: falhar significa perder dinheiro, liberdade e o vínculo que construíram. A direção de Fimognari prefere diálogos curtos e olhares cúmplices a grandes declarações, aproximando o público da rotina exaustiva de quem vive de salário apertado.
Lucy Punch dá rosto à pressão corporativa
No papel da gerente que só demonstra gentileza diante de clientes VIP, Lucy Punch concentra a antipatia da história. Ela atrasa pagamentos, aumenta metas e circula pelo salão cobrando resultados em público, comportamento que empurra Sophia e Nick a cruzar a linha da legalidade. Sua presença constante mantém o suspense, pois qualquer deslize dos protagonistas pode desmascarar o esquema antes da hora.
A figura da chefe tirânica também reforça o aspecto social de “Feliz Assalto!”. Enquanto vitrines brilham sob luzes natalinas, funcionários lidam com salários congelados e insegurança profissional. Esse contraste, realçado pela fotografia quente do salão versus os corredores cinzentos dos bastidores, explica parte do apelo do filme junto a trabalhadores que se reconhecem nos personagens.
Momento decisivo testa coragem dos protagonistas
O ápice da tensão ocorre quando uma auditoria externa aparece sem aviso. Sophia está cercada por clientes e supervisores, enquanto Nick monitora câmeras que podem entregá-los. Em questão de minutos, eles precisam escolher entre avançar com o roubo ou recuar e aceitar o prejuízo financeiro. A cena, que dura longos segundos de silêncio e troca de olhares, foi destacada por críticos como ponto alto da montagem.
Imagem: Divulgação
Para aliviar a pressão, o roteiro injeta humor em falhas de sensores, tropeços de clientes exigentes e pequenas vinganças de empregados nos bastidores. As piadas evitam crueldade, mantendo o clima leve exigido por uma produção natalina, mas sem abandonar totalmente a crítica ao trabalho precarizado.
Recepção do público e avaliação crítica
Com nota média 8/10 em sites especializados, “Feliz Assalto!” conquistou elogios pela química do elenco e pelo equilíbrio entre romance, comédia e comentário social. Espectadores relatam nas redes que se surpreenderam ao ver questões trabalhistas em meio a luzes de Natal, sem perder o clima de diversão. No Brasil, o portal Salada de Cinema classificou o longa como “ótima pedida para quem quer rir, torcer e ainda refletir sobre a vida corporativa”.
Analistas de mercado apontam que o desempenho de “Feliz Assalto!” reforça a estratégia da Netflix de investir em títulos sazonais com apelo universal. A temporada de festas costuma turbinar a audiência de filmes temáticos, mas poucas produções alcançam simultaneamente tantas regiões quanto esta.
Ficha técnica e detalhes de produção
Título original: Feliz Assalto!
Direção: Michael Fimognari
Elenco: Olivia Holt, Connor Swindells, Lucy Punch
Ano de lançamento: 2025
Gênero: Comédia/Romance
Duração: 1h 47min
Gravado em locações reais de Londres, o filme utilizou corredores de lojas históricas para compor a atmosfera natalina. A direção de arte investiu em vitrines coloridas, árvores gigantes e jingles clássicos para contrastar com bastidores frios e escuros, onde se desenrola o plano de roubo.
Próximos passos para “Feliz Assalto!”
Com a liderança consolidada na Netflix, já circulam rumores de que o longa pode ganhar sequência ou derivado focado em novos roubos festivos. Nenhum acordo foi confirmado, mas o envolvimento do mesmo diretor e elenco principal estaria em discussão, segundo fontes próximas à produção.
Enquanto isso, “Feliz Assalto!” segue dominando conversas online e garantindo que a temporada natalina de 2025 seja marcada por humor, romance e uma dose de rebeldia contra chefes nada generosos. A trajetória meteórica do filme comprova que, na era do streaming, histórias simples, mas bem contadas, ainda têm espaço para conquistar audiências globais.


