Capítulo 1137 reacende teoria sobre o verdadeiro tesouro e o fim de One Piece

Matheus Amorim
Matheus Amorim
Sou redator especializado em conteúdo de entretenimento para o mercado digital. Desde 2021, produzo análises, dicas e críticas sobre o mundo do entretenimento, com experiência como...
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One Piece entrou de vez na chamada Saga Final e, a cada página, Eiichiro Oda aumenta a ansiedade do público. O avanço do Arco de Elbaf, repleto de conexões históricas, vem alimentando hipóteses antigas e polindo novas interpretações.

Agora, um capítulo específico — o de número 1137 — voltou aos holofotes. Mencionado tanto por Oda quanto pelo editor Junya Fukuda, ele é apontado como peça-chave para entender o enigma de Laugh Tale e, por extensão, o plano para o fim de One Piece.

O que há de tão importante no Capítulo 1137

A estreia da personagem Shamrock, revelada no Capítulo 1137, ganhou relevância depois que Oda afirmou que “só vamos compreender esse segmento quando o tesouro verdadeiro aparecer”. A fala do autor foi repetida por Fukuda em sua primeira reunião editorial de 2024, reforçando a curiosidade dos leitores.

No mesmo capítulo, o gigante Road explica detalhes sobre a linhagem de Loki e Hajrudin. Road afirma que Loki carrega sangue totalmente puro, enquanto Hajrudin possui herança mista por parte de mãe. Essa simples distinção reacendeu uma teoria clássica entre fãs de longa data.

A hipótese que liga Joy Boy e Imu como irmãos

Segundo a teoria, Joy Boy e Imu seriam irmãos de linhagens diferentes: Joy Boy representaria a mistura de sangues, ao passo que Imu carregaria a pureza. A partir desse contraste, explicaria-se por que Imu obteve apoio das vinte nações há 800 anos, criando o Governo Mundial, enquanto Joy Boy não conseguiu unificar o planeta.

A noção se encaixa em informações já reveladas. Vegapunk descreveu o Século Perdido como um conflito ideológico entre o Reino Antigo — supostamente liderado por Joy Boy — e o embrião do Governo Mundial, fundado sob Imu. Já o professor Clover mencionou que ideias vindas desse reino eram consideradas perigosas, motivo pelo qual registros foram apagados.

Elbaf costura peças do quebra-cabeça

O Arco de Elbaf fortalece ainda mais essa leitura. Entre os pontos abordados até aqui, destacam-se:

  • Referências a God Valley, local onde as forças de Garp e Roger enfrentaram Rocks;
  • O misterioso Mural de Adam na Árvore das Joias, possivelmente ligado à origem dos Poneglyphs;
  • Mensagens de Harley envolvendo o clã Davy, mesmo nome do jogo de apostas evocado durante o Davy Back Fight.

Somados, esses elementos sugerem que diferentes povos e eras convergem para revelar a trama central. Aos olhos de Oda, o Capítulo 1137 seria o manual escondido que guia o leitor por esse labirinto.

O reflexo entre Loki e Hajrudin

A explicação de Road sobre as linhagens de Loki e Hajrudin não parece fortuita. Fãs interpretam a dupla como espelho temático de Imu e Joy Boy. Em Elbaf, Loki — considerado de sangue puro — é o herdeiro legítimo, enquanto Hajrudin, com sangue misto, luta para ganhar reconhecimento e unir as tribos gigantes. Substitua Elbaf por todo o planeta, e a analogia fica evidente.

O que o tesouro de Laugh Tale pode representar

Há quem defenda que o verdadeiro tesouro de Laugh Tale não seja ouro nem armas, mas um meio físico ou tecnológico capaz de reconectar continentes antes submersos. Essa ferramenta, ou conhecimento, derrubaria a estratégia de controle de Imu, que mantém ilhas isoladas e regula a circulação de informações pelo Jornal Econômico Mundial.

Caso a teoria dos irmãos seja confirmada, Joy Boy teria criado um plano para que, no futuro, alguém concluísse sua missão de unificação do mundo — visão que se alinha ao sonho de Luffy de levar liberdade total aos mares. O Capítulo 1137, portanto, ganharia contornos de prólogo para o clímax.

Por que a discussão interessa ao público hoje

Com a Saga Final em pleno vapor, cada pista sobre o eventual fim de One Piece desperta forte engajamento. Fóruns, redes sociais e páginas dedicadas ao assunto analisam as falas de Oda em busca de confirmações ou negações da teoria.

O Salada de Cinema, atento ao universo de animes e mangás, acompanha as repercussões e destaca como esse debate mantém a comunidade mobilizada há décadas. A possibilidade de Oda retomar um conceito discutido desde os primeiros anos de publicação reforça a ideia de planejamento de longo prazo do autor.

Fatos já estabelecidos versus especulação

Entre o que se sabe de forma objetiva, constam:

  • O Capítulo 1137 foi citado por Oda e pelo editor Fukuda como fundamental;
  • Road explicou a diferença de linhagem entre Loki e Hajrudin;
  • Vegapunk e Clover apontaram um choque ideológico no Século Perdido.

Todo o restante — a relação de irmandade entre Joy Boy e Imu, o propósito exato do tesouro e a capacidade de unificação de continentes — ainda está no campo da teoria. Até que Oda revele esses detalhes, qualquer leitura permanece especulativa, embora sustentada por pistas de longa data.

Expectativa para os próximos capítulos

Enquanto o Arco de Elbaf avança, fãs aguardam novas referências a Joy Boy, Imu e ao próprio Capítulo 1137. A cada revelação sobre God Valley, Rocks ou o clã Davy, a comunidade revisita hipóteses antigas, ajusta argumentos e busca conexão com os acontecimentos atuais.

Se o tesouro de Laugh Tale for, de fato, a chave para derrubar o Governo Mundial, Oda terá orquestrado uma narrativa circular: a esperança de Joy Boy atravessaria séculos para, enfim, ecoar na geração de Luffy. No momento, contudo, leitores só podem especular e aguardar o próximo lançamento semanal para descobrir se as peças seguem se encaixando.

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Sou redator especializado em conteúdo de entretenimento para o mercado digital. Desde 2021, produzo análises, dicas e críticas sobre o mundo do entretenimento, com experiência como colunista em sites de referência.
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