Diego Olivares | 15 de maio de 2015

Mad Max: Estrada da fúria

[img src=”http://saladadecinema.com.br/wp-content/uploads/2015/05/mad-max-fury-road-tom-hardy-wallpapers-mad-max-epic-road-war-at-the-heart-of-fury-road.jpeg”] Os filmes de ação têm sofrido muito nas mãos de roteiros mal escritos, direções fracas e fotografias confusas. Quando se trata de uma grande produção então nem se fala. Esses problemas e a quantidade de dinheiro parecem estar diretamente proporcionais. Mas eis que chega maio de 2015 e, com ele, “Mad Max: Estrada […]

[img src=”http://saladadecinema.com.br/wp-content/uploads/2015/05/mad-max-fury-road-tom-hardy-wallpapers-mad-max-epic-road-war-at-the-heart-of-fury-road.jpeg”]

Os filmes de ação têm sofrido muito nas mãos de roteiros mal escritos, direções fracas e fotografias confusas. Quando se trata de uma grande produção então nem se fala. Esses problemas e a quantidade de dinheiro parecem estar diretamente proporcionais. Mas eis que chega maio de 2015 e, com ele, “Mad Max: Estrada da fúria”. O novo filme de George Miller é uma aula de como se fazer um blockbuster e, principalmente, de como dirigir um filme de ação.

O filme não perde tempo e já começa no ritmo insano que toma conta de toda sua extensão. Max (Tom Hardy), é perseguido e capturado pelos capangas de Immortan Joe (Hugh Keays-Byrne), o ditador da Cidadela, onde há um dos últimos vestígios de água e fertilidade num mundo pós- apocalíptico banhado em fogo e sangue. Quando a Imperatriz Furiosa (Charlize Theron) foge com as esposas de Joe, o protagonista se vê no meio de uma perseguição alucinante repleta de carros enferrujados, personagens excêntricos e acidentes extraordinários.

No meio de tanta ação, o filme correu muito risco de errar a mão na fotografia, mas é nela que está seu destaque. Tudo é cuidadosamente filmado para que fique claro para o público o que está acontecendo, não tem câmera tremida ou explosões aleatórias que só servem para deixar a cena confusa e vinham sendo constantemente utilizadas em filmes de ação. Durante o filme, o espectador pode perder o fôlego, mas nunca a noção do que está acontecendo.

O quarto longa da franquia idealizada por Miller caminha com as próprias pernas, as poucas referências às produções anteriores não são relevantes para a construção da trama. “Estrada da Fúria” é capaz de agradar tanto à um novo público quanto aos fãs dos filmes estrelados por Mel Gibson.

No lugar de Gibson, está o excelente Tom Hardy, sua atuação como Max faz muito jus ao seu antecessor, mas quem rouba a cena é Charlize Theron. Sua personagem é a alma do filme e a sua atuação é pontual. Ela não só é extremamente badass, como é a responsável direta pelos momentos mais sentimentais da trama.

Se não for o, “Estrada da fúria” é um dos melhores filmes de ação dos últimos anos. Ele é um respiro para um gênero que tanto apanhou nos últimos tempos. O novo Mad Max é insano, é brutal, é incrível.