Maira Giosa | 8 de março de 2012

Guerra é Guerra | Crítica

O que importa mais: Uma amizade de anos ou um grande amor? Seguindo este dilema, o novo filme da atriz (vencedora do Oscar) Reese Witherspoon é uma surpresa positiva, mesmo sendo recheado de clichês, diverte e tem boas sacadas. E já dá para cravar: Muita gente vai gostar desse filme! Tinha tudo para dar errado […]

Guerra é Guerra

O que importa mais: Uma amizade de anos ou um grande amor? Seguindo este dilema, o novo filme da atriz (vencedora do Oscar) Reese Witherspoon é uma surpresa positiva, mesmo sendo recheado de clichês, diverte e tem boas sacadas. E já dá para cravar: Muita gente vai gostar desse filme! Tinha tudo para dar errado mas no final das contas acaba dando muito certo.

Na trama, dois agentes da CIA (que adoram se meter em confusão) são parceiros inseparáveis e melhores amigos até que ficam interessados pela mesma mulher. Assim, começa um jogo de gato e rato para saber quem conquista o coração da atraente jovem, que acaba afetando a amizade entre eles. A comedora de sushi, Lauren (Witherspoon) é a interseção desse triângulo, que tem em uma ponta o malandro sedutor FDR (interpretado pelo Jovem Capitão Kirk, Chris Pine) e na outra o romântico e bonzinho Tuck (papel do ótimo ator Tom Hardy, do excepcional Bronson).

A característica da dupla masculina é muito bem definida. Um conhece Lauren por um site de namoro, o outro, quando está ‘à caça’ em uma vídeolocadora. O primeiro citado é mais caseiro, tranquilo e que gosta de estar em um relacionamento. O segundo, é o conquistador, que não sabe o valor de um relacionamento e vê em Lauren a grande oportunidade de viver um grande amor. Ambos embarcam nessa aventura pelo coração da loirinha simpática e cada um reúne uma equipe de analistas da Cia para saber os pontos fracos do alvo, nesse momento diálogos hilários acontecem, tornando essa fita muito divertida.

A história é simples e nem um pouco original mas o elenco é harmônico e se entende muito bem em cena. O foco no triângulo amoroso é peça fundamental para o sucesso da fita, se o objetivo fosse fazer uma hora e meia de cenas de ação, certamente não iria agradar tanto como agradou. Falando dessas cenas (de ação), são muito bem trabalhadas e sempre ao som de uma música que interage com o que se passa na tela dando um ritmo eletrizante, méritos para o diretor McG (que dirigiu também O Exterminador do Futuro – A Salvação), que sem dúvidas, faz o seu melhor trabalho no mundo do cinema.

Quanto mais a situação desse triângulo fica louco, mais divertido fica para o público. Com quem que ela fica no final? Vá aos cinemas, a partir do dia 16 de março e descubra.

This Means War (EUA – 2012)

Direção: McG

Roteiro: Timothy Dowling Simon Kinberg

Elenco: Reese Witherspoon,Tom Hardy, Chris Pine