Gisele Santos | 21 de março de 2020

Dira Paes: um conto de fadas sem fim

Nome completo: Ecleidira Maria Fonseca Paes.Nascimento: 30 de junho de 1969, em Abaetetuba, no Pará.Três trabalhos essenciais: “Noite de São João” (2003), “A Diarista” (2004) e “À Beira do Caminho” (2012). Dira Paes caiu em um conto de fadas quando era adolescente. Um dos professores de artes da escola lhe disse que havia uma superprodução […]

Nome completo: Ecleidira Maria Fonseca Paes.
Nascimento: 30 de junho de 1969, em Abaetetuba, no Pará.
Três trabalhos essenciais: “Noite de São João” (2003), “A Diarista” (2004) e “À Beira do Caminho” (2012).

Dira Paes caiu em um conto de fadas quando era adolescente. Um dos professores de artes da escola lhe disse que havia uma superprodução internacional de cinema em Belém. “Você é a cara do que eles estão procurando”, confessou o tutor. “Vai lá, se inscreva”. Como já sabia inglês na época, Dira decidiu arriscar. Após uma seleção com mais de trezentas candidatas, conseguiu o papel.

O filme era “Floresta das Esmeraldas”, de 1985, dirigido por John Boorman. Com apenas quinze anos, a jovem paraense dava os primeiros passos em Hollywood. Agora, jamais abandonaria a magia da sétima arte. Sem perder muito tempo, foi para o Rio e marcou presença em seu primeiro filme brasileiro, “Ele, o Boto”, lançado dois anos depois, sobre a lenda amazônica do boto.

“Eu não me projetei direto na televisão. Quando eu pensei, eu achei que ia ser uma atriz de cinema”, contou Dira em entrevista disponível no site oficial da Rede Globo. “Acho que porque o cinema foi meu berço, de certa maneira foi onde nasci. E a televisão veio bater na minha porta. Não fui exatamente aquela atriz que foi na Globo fazer teste. No primeiro trabalho, não tinha noção de que era TV. Nos Anos 90, o meio era muito diferente do cinema.”

Contratada pela Globo, Dira Paes colecionou diversos trabalhos em telenovelas, minisséries e séries de humor a partir do fim dos anos 90, como “Dona Flor e Seus Dois Maridos “ (1998) e “Chiquinha Gonzaga” (1999). No cinema, podemos citar “Noite de São João” (2003), de Sérgio Silva, pelo qual ganhou o prêmio de melhor atriz coadjuvante em Gramado. Outro destaque foi quando viveu a carismática Solineuza em “A Diarista” (2004-2007), contracenando com a genial atriz Cláudia Rodrigues.

Em 2013, recebeu o Grande Prêmio do Cinema Brasileiro na categoria de Melhor Atriz pela atuação em “À Beira do Caminho”, do diretor Breno Silveira. Por fim, não é apenas o talento que Dira Paes tem de sobra, a beleza também é impactante. Já foi considerada símbolo sexual por diversas publicações de celebridades.

“Eu me acho naturalmente sensual, sou morena, de cabelo comprido, olhinho puxado, sorriso rasgado. E o Brasil adora um bumbum, né? E eu tenho uma bunda bem brasileira, que está ótima”, confessou à revista Pure People.