Gisele Santos | 4 de março de 2018

Daisy Ridley: exemplo de protagonismo feminino

Nome completo: Daisy Jazz Isobel Ridley Nascimento: 10 de abril de 1992, em Westminster, Londres. Três filmes essenciais: “Star Wars: O Despertar da Força” (2015), “Assassinato no Expresso do Oriente” (2017) e “Star Wars: Os Últimos Jedi” (2017). Quando Daisy Ridley fez testes para interpretar Rey em “Star Wars”, ela não era uma grande fã […]

Nome completo: Daisy Jazz Isobel Ridley
Nascimento: 10 de abril de 1992, em Westminster, Londres.
Três filmes essenciais: “Star Wars: O Despertar da Força” (2015), “Assassinato no Expresso do Oriente” (2017) e “Star Wars: Os Últimos Jedi” (2017).

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Quando Daisy Ridley fez testes para interpretar Rey em “Star Wars”, ela não era uma grande fã da saga. Soube do papel porque muitas pessoas estavam tentando e a seleção parecia durar para sempre. Então, teve um estranho pressentimento de que precisava participar também. A princípio apenas mandou um e-mail para o agente demonstrando interesse. Mesmo assim, ainda hesitou; depois de um tempo, decidiu de uma vez por todas que precisava fazer aquilo.

Participou de quatro ou cinco sessões durante sete meses e não estava nem um pouco segura. Então, foi no último teste que algo pareceu fazer sentido. Alguma coisa tinha acontecido ali, aquele tipo de coisa que só acontece uma vez no universo. O diretor J.J. Abrams ficara boquiaberto com a profundidade emocional da atriz enquanto reproduzia a cena em que Kylo Ren tenta torturá-la usando a Força.

Depois, quando assistia a uma peça de teatro, a britânica notou que recebera um e-mail do diretor, além de algumas ligações perdidas. Saiu da plateia às surdinas para poder checar o celular. Conseguiu falar com J.J. e novamente sua intuição estava correta: tinha sido escolhida. Naquele momento, com 21 anos, basicamente uma desconhecida na Inglaterra, acabara de ganhar uma passagem sem volta para o mundo glamoroso de Hollywood. Até então, só havia aparecido em papéis pequenos na TV britânica, como na série “Casualty”, e em curtas-metragens como a ficção científica “Blue Season”. Fora do audiovisual, chegou a trabalhar em um pub em Londres.

Junto com as quatro irmãs mais velhas, sendo duas meias-irmãs, assistiram “Episódio IV: Uma Nova Esperança” e os outros filmes, sem ainda ter se dado conta da magnitude daquele acontecimento. Daisy não faria apenas um filme, mas sequências. De repente, virou um modelo de empoderamento para as mulheres, incentivando inúmeras meninas a se tornarem fãs da saga, todas querendo se tornar Jedis como a imponente e poderosa Rey.

Apesar de tudo, continua modesta. Os gostos não mudaram; ainda ama ver “RuPaul’s Drag Race”. Adora passar o tempo com o cachorro cego e surdo, Muffin. Não se considera uma sex symbol nem uma supermodelo. Tem alma de atriz. E continuará tendo, como já conferimos na excelente adaptação “Assassinato no Expresso do Oriente”.