Coletiva Billi Pig – RJ – 27/02/2012

Na tarde da última segunda-feira (27/02) aconteceu a coletiva carioca do novo filme de José Eduardo Belmonte, Billi Pig. Protagonizado por Grazi Massafera, Selton Mello e Milton Gonçalves, o filme conta a história de um dono de seguradora que busca dar um golpe em um mafioso local com a ajuda de um padre e sua […]

Na tarde da última segunda-feira (27/02) aconteceu a coletiva carioca do novo filme de José Eduardo Belmonte, Billi Pig. Protagonizado por Grazi Massafera, Selton Mello e Milton Gonçalves, o filme conta a história de um dono de seguradora que busca dar um golpe em um mafioso local com a ajuda de um padre e sua tentativa de fazer um milagre.

Selton Mello, Milton Gonçalves, Preta Gil, o diretor José Eduardo Belmonte e a produtora do filme Vania Catani (Grazi Massafera não pôde comparecer à coletiva) atenderam aos jornalistas em um luxuoso hotel na zona sul carioca. Muito simpáticos, responderam a todas as perguntas que foram feitas.

Abaixo seguem o que de melhor aconteceu nesse bate-papo descontraído:

Como surgiu a idéia para o roteiro do filme?

José Eduardo Belmonte: A história surgiu no Festival do RJ quando eu estava lançando meu outro filme (Se Nada Mais Der Certo). Eu achei engraçado porque era um filme independente e a gente estava naquele hotel maravilhoso com a princesa da Jordânia hospedada lá. Achei aquela situação inusitada e começamos a criar em cima disso e aí começou a surgir a história.

Como chegou aos nomes dos atores para o elenco?

José Eduardo Belmonte: O Milton (Gonçalves) foi uma história engraçada, eu tinha um caderninho antigo anotado: “Eu queria filmar com o Milton Gonçalves”. A Preta Gil é uma pessoa muito interessante, uma cantora que eu gosto muito, então pensei, vamos experimentar ela atuando porque eu acho que ela tem uma energia que tem haver, a Preta Gil foi um dos grandes achados do filme, para mim ela está ótima no longa. Em relação ao convite à Grazi, era um desejo antigo da época em que filmei com o Cauã (Raymond) aí veio essa ideia de trabalhar com ela.

 Como pintou o convite e como foi o processo de composição do personagem? Pergunta para Preta Gil.

Preta Gil: Foi incrível! A Vânia (Catani, produtora do filme) me ligou com esse sotaquezinho que ela tem e me disse que estava com um projeto com o Zé (José Eduardo Belmonte, diretor do longa) e perguntou se eu queria ler o roteiro. Aí eu disse que queria. Depois ela me falou que no elenco estavam a Grazi, o Selton, o Milton , o Otavio. Aí fui ler o roteiro e achei uma loucura o filme todo. Depois, o resultado final é menos louco do que quando a gente lê, os personagens eram muito interessantes. Foi difícil arrumar quatro dias de filmagens na minha agenda cheia de shows mas valeu a pena desde o início do processo. O Zé pedia coisas incríveis para mim durante esse processo, uma vez pediu para eu ler o roteiro jogando ping-pong, isso é uma das loucuras! Foi incrível, uma experiência que vou levar para vida.

Porque a escolha do Rio de Janeiro como locação? E Porque exatamente o subúrbio do Rio de Janeiro?

José Eduardo Belmonte: Eu queria fazer um filme muito brasileiro, ligado à chanchada. Pelo RJ ter sido capital durante muito tempo, o Brasil é associado à cultura carioca, então: a alegria, o samba, o sol, as imagens do Brasil passam pelo Rio. Em relação à segunda pergunta, minha família é carioca e por uma incrível coincidência filmei perto da rua onde meus pais moraram. É minha origem de certa forma essa cultura de subúrbio do Rio de Janeiro.

Como foi o processo de criação do personagem e como foi trabalhar com o Belmonte?

Selton Mello: Tem uma característica do Belmonte, não só nesse filme, no jeito dele trabalhar que é a improvisação. Trabalhando com ele eu enxerguei melhor os outros filmes dele. Isso é bom mas às vezes assusta um pouco, você tá improvisando mas você tá falando tanta coisa louca e nem tem como saber quando vai parar.

Selton, você é um diretor também. Como foi para você ser dirigido? Você se deixa levar ou fica um pouco de diretor gritando dentro de você?

Selton Mello: Eu digo por mim, mas falo pelo Milton que é diretor também, imagino que ele responderia algo parecido com o que eu vou dizer agora. Quando você está ali atuando, você está ali atuando, você está ali servindo um diretor que tem uma maneira de trabalhar que não é necessariamente a sua maneira. Mas você inclusive está curtindo isso porque quando você dirige você pensa em muitas coisas e quando você atua, você faz a tua parte e vai embora mais cedo, decora o seu texto e não tem que pensar em mais nada.

Rodado em aproximadamente seis semanas, Billi Pig estréia nos nossos cinemas no dia 02 de março. Vá ao cinema e confira mais essa produção nacional.