André Sobreiro | 5 de agosto de 2010

Christopher Nolan

Ele é relativamente novo, acaba de fazer 40 anos, tem apenas seis longa metragens no currículo, mas já é louvado por uma horda de cinéfilos e críticos como o mais valoroso cineasta de uma geração, em si, prodigiosa. Não estamos falando de David Fincher, outro às de sua geração, mas do inglês Christopher Nolan. O […]

Ele é relativamente novo, acaba de fazer 40 anos, tem apenas seis longa metragens no currículo, mas já é louvado por uma horda de cinéfilos e críticos como o mais valoroso cineasta de uma geração, em si, prodigiosa. Não estamos falando de David Fincher, outro às de sua geração, mas do inglês Christopher Nolan.

O cara que escreve o roteiro de seus filmes a quatro mãos (sempre acompanhado do irmão Jonathan) e é produzido pela esposa, Emma Thomas. Um sujeito família que tem uma noção muito clara do cinema. Revitalizou a franquia do homem morcego com os filmes Batman begins (2005) e O cavaleiro das trevas (2008) e na febre do 3D se posiciona firmemente contra a tecnologia. Foi Nolan o primeiro a usar câmeras IMAX para rodar cenas de um blockbuster, no caso o segundo filme do homem morcego.

O diretor chamou a atenção logo em seu filme de estréia, Amnésia (2000), em que mostrava domínio invejável da linguagem cinematográfica. Seus outros tarbalhos, Insônia (2002) e O grande truque (2006) foram amplamente elogiados pela crítica. A mesma que agora o exalta pela originalidade, engenhosidade e perspicácia De A origem, desde já o grande filme dessa temporada pipoca de 2010.

Por Reinaldo Glioche, do Claquete Cultural