André Sobreiro | 4 de outubro de 2017

Blade Runner 2049 | A ascensão de Denis Villeneuve!

O canadense Denis Villeneuve é, até certo ponto, um nome novo para o cinema. Mesmo com seus primeiros projetos como diretor lá em 1994, a verdadeira ascensão foi apenas em 2013. E desde então, a cada um dos seus projetos, o destaque só aumenta. Na década de 90, Villeneuve dirigiu o documentário em curta REW […]

O canadense Denis Villeneuve é, até certo ponto, um nome novo para o cinema. Mesmo com seus primeiros projetos como diretor lá em 1994, a verdadeira ascensão foi apenas em 2013. E desde então, a cada um dos seus projetos, o destaque só aumenta.
Na década de 90, Villeneuve dirigiu o documentário em curta REW FFWd, o segmento Technétium, Le do longa Cosmos e ainda 32 de Agosto na Terra.

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120 Seconds to Get Elected, Próximo Piso, Etude empirique sur l’influence du son sur la persistance e Rated R for Nudity foram, na década seguinte, seus trabalhos em curta-metragem, que ele dirigiu ao lado do documentário Happiness Bound e dos longas Redemoinho, Polytechnique e Incêndios.

A virada se deu com Os Suspeitos. O filme, estrelado por Hugh Jackman, Jake Gyllenhaal e Viola Davis foi indicado ao Oscar de Melhor Fotografia e colocou o diretor no radar global.

Mas se engana quem pensa que ele, a partir disso produziu um volume enorme de filmes. No mesmo ano de Os Suspeitos, saiu o incrível O Homem Duplicado, adaptação da obra de José Saramago, estrelado novamente por Jake Gyllenhaal, dessa vez ao lado de Mélanie Laurent.

O intenso Sicário: Terra de Ninguém, foi seu filme seguinte, só em 2015, com Emily Blunt, Benicio Del Toro e Josh Brolin atuando. O filme conseguiu três indicações ao Oscar, todas técnicas, em Edição de Som, Fotografia e Trilha Sonora Original. Faltava uma para ele, né?

Ela chegou em 2016, com A Chegada. O filme, um pouco de ficção-científica com drama, foi estrelado por Amy Adams (injustamente não indicada) e Jeremy Renner. A trama sobre a linguista que busca traduzir e se comunicar com aliens rendeu oito indicações ao Oscar, incluindo direção e filme e uma lista enorme de elogios.

Era o que faltava para ele assumir nada menos que a continuação de Blade Runner, um clássico dos cinemas. E eis que aqui estamos. Os passos seguintes, não sabemos. Denis Villeneuve não costuma se envolver com projetos distintos e segue solto para mais um – e a gente aposta aqui às cegas – sucesso.