Andre D do C | 3 de janeiro de 2015

Audrey Tautou

Nome: Audrey Justine Tautou Data de nascimento: 9 de agosto de 1976, em Beaumont, Puy-de-Dôme, na França Filmes essenciais: O Fabuloso Destino de Amelie Poulain, Coisas Belas e Sujas e Coco Antes de Chanel [img src=”http://saladadecinema.com.br/wp-content/uploads/2014/10/Audrey.jpg”] Mais de uma década se passou desde que o mundo pôde conhecer a atriz de olhos expressivos e carisma […]

Nome: Audrey Justine Tautou
Data de nascimento: 9 de agosto de 1976, em Beaumont, Puy-de-Dôme, na França
Filmes essenciais: O Fabuloso Destino de Amelie Poulain, Coisas Belas e Sujas e Coco Antes de Chanel

[img src=”http://saladadecinema.com.br/wp-content/uploads/2014/10/Audrey.jpg”]

Mais de uma década se passou desde que o mundo pôde conhecer a atriz de olhos expressivos e carisma singular sob a pele de uma das personagens mais queridas e valorizadas do cinema francês até hoje. Assim como Amelie Poulain, o encanto mundial com Audrey Tautou foi quase imediato. E mesmo 20 longas-metragens depois, incluindo um sucesso hollywoodiano ou outro, tanto a mídia quanto o público internacional ainda não parecem ter superado totalmente o efeito do seu magnetismo.

A primeira nota digna de destaque deve-se colocar é que Tautou é uma atriz francesa, em cada nuance sutil do que significa este título. Delicada, elegante, com um leve toque de orgulho e pretensão, ela mesma se refere a esse aspecto de sua identidade como um fator importante que guia, muitas vezes, não somente sua vida pessoal, como é imperativo em sua carreira. Seja em seu próprio país ou como um dos rostos mais famosos da cultura francesa para o mundo, ela é uma atriz que (para o seu próprio bem) sabe o que é e o que representa. E, principalmente, já tem conhecimento de quão longe quer chegar.

E não é segredo, nem para mídia ou para quem acompanha a carreira de Tautou, que Los Angeles não faz parte dos seus planos. Mesmo com blockbusters como O Código da Vinci no currículo, é perceptível que, durante sua carreira, ela disse muito mais “não” do que “sim” à Hollywood, e mesmo para outro diretores europeus. E era de se esperar que, depois de ter estrelado o filme em francês mais rentável dentro dos Estado Unidos até a data de hoje, a recém-queridinha musa francesa fosse buscar fortuna do outro lado do oceano. No entanto, ao contrário de muitos de seus conterrâneos com igual fama e carisma, como Marion Cottillard, Melanie Lourant e Léa Seudoux, que equilibram suas carreiras entre produções locais e internacionais na corda bamba, ela permanece morando em Paris e construindo a esmagadora parte de sua filmografia na França.

Nas entrevistas, também não fica dúvida. “Me sinto muito francesa”, ela afirma, “É como se eu tivesse ‘recusado Hollywood’, mas não foi o caso. Simplesmente, não apareceram ofertas interessantes, e eu estou em uma posição privilegiada.” Posição esta que, como ela bem sabe, é ainda mais favorecida do que a da maioria dos seus conterrâneos. Seja em filmes falados em francês ou inglês, na Europa ou nos Estados Unidos, Audrey Tautou, para nós, será sempre um símbolo autêntico e natural do que há de mais doce e delicado na cultura francesa dos nossos tempos. E isso lhe confere um charme que, de fato, é difícil de ser superado.