André Sobreiro | 4 de maio de 2011

Audrey Hepburn

Mundialmente conhecida e lembrada por seu papel em “Bonequinha de Luxo”, Audrey Hepburn não teve vida fácil antes de seu início na carreira artística. Nascida na Bélgica a 04 de maio de 1929, a atriz viveu na Holanda durante a temida Segunda Guerra Mundial, tendo sido vítima dos infortúnios da invasão nazista no país. Com […]

Mundialmente conhecida e lembrada por seu papel em “Bonequinha de Luxo”, Audrey Hepburn não teve vida fácil antes de seu início na carreira artística. Nascida na Bélgica a 04 de maio de 1929, a atriz viveu na Holanda durante a temida Segunda Guerra Mundial, tendo sido vítima dos infortúnios da invasão nazista no país.

Com o fim da guerra, Audrey mudou-se para a Inglaterra, onde deu continuidade às suas aulas de dança e estreou no documentário “Dutch in Seven Lessons”. Foi, no entanto, na França que a atriz recebeu sua primeira chance para o sucesso. Ao conhecer a escritora Collete, que fazia seleções para o espetáculo “Gigi”, que seria encenado na Broadway, Audrey conseguiu abocanhar o papel principal. Depois disso, passou a ser aposta para um futuro brilhante em Hollywood.

Já em 1953 gravou o filme que lhe daria seu único Oscar de Melhor atriz: “A princesa e o plebeu”. No ano seguinte, ela seria indicada mais uma vez, pelo filme “Sabrina”, que infelizmente não lhe rendeu mais uma estatueta.

Depois de alguns anos tentando engravidar de seu marido Mel Ferrer e gravando longas como “Cinderela em Paris”, “Amor na tarde” e “Uma cruz a beira do abismo” (este último lhe trouxe a terceira indicação ao bonequinho de ouro), Audrey fez, em 1961, sua personagem mais famosa: Holly Golightly, em “Bonequinha de Luxo” (Breakfast at Tiffany’s). Em 1963, a atriz deu vida a Eliza Doolittle, no musical “My fair Lady”, que, no entanto, gerou polêmica ao não ter contado com a voz de Audrey nas canções, sendo dublada.

Com estes papéis, foram- se os mais famosos filmes de Audrey Hepburn, que passou seus próximos anos entre divórcios e novos relacionamentos, e gravando “Como roubar um milhão de dólares”, “Um caminho a dois”, “Um clarão nas trevas”, “Robin e Marian” e “Muito riso e muita alegria”.

Ao final de sua vida, decidiu dedicar-se à Unicef como embaixadora. Audrey fez muitas viagens e fez questão de agradecer à instituição que tinha lhe salvado a vida durante a Segunda Guerra Mundial.

Foi só em 1993 que a grande estrela do cinema mundial veio a falecer de câncer, aos 63 anos, deixando uma linda história e milhares de fãs apaixonados por sua doçura e dedicação.

Por Paula Lopes

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