Andre D do C | 1 de agosto de 2015

Andrew Garfield

Nome: Andrew Russell Garfield Nascimento: 20 de agosto de 1983, Los Angeles, Estados Unidos. Filmes essenciais: Não me Abandone Jamais, Espetacular Homem Aranha, A Rede Social [img src=”http://saladadecinema.com.br/wp-content/uploads/2015/05/11-Andrew-Garfield.jpg”] Ator, bonitinho, sexy sem ser vulgar, baby-face, que poderia ser visto em qualquer domingo de tarde, passando em algum filme na televisão: futura moda passageira de eras […]

Nome: Andrew Russell Garfield
Nascimento: 20 de agosto de 1983, Los Angeles, Estados Unidos.
Filmes essenciais: Não me Abandone Jamais, Espetacular Homem Aranha, A Rede Social

[img src=”http://saladadecinema.com.br/wp-content/uploads/2015/05/11-Andrew-Garfield.jpg”]

Ator, bonitinho, sexy sem ser vulgar, baby-face, que poderia ser visto em qualquer domingo de tarde, passando em algum filme na televisão: futura moda passageira de eras já passadas. Era esse o destino que muitos previram ao ver Andrew Garfield com sua voz anasalada e olhar ingênuo em seus primeiros filmes e grandes sucessos. Mas acredito que agora podemos carimbar, com certa segurança, que essa etapa na sua carreira, ele já superou.

Definitivamente além de uma febre passageira, Garfield construiu, ao longo da última década, uma carreira pontuada por obras para-lá-de respeitáveis e de bilheteria expressiva. Até mesmo se removermos a mais nova-recente-e-não-tão-relevante trilogia do Homem Aranha da jogada – que, com certeza cabe dizer, deu a derradeira catapultada que sua carreira precisava -, sobram filmes de peso e que, mesmo não diretamente a ele, receberam muito reconhecimento.

E mesmo sendo o super-herói de uma trilogia inferior à de Tobey Maguire, como personalidade, ele já é mais representativo de sua geração e referencial para o público que o assiste hoje, seja pelas suas atuações em projetos paralelos, pelas opiniões que expressa em público ou pelo jeito que é representado pela mídia; do que seu colega de fantasia, protagonista da trilogia anterior. O personagem de Maguire poderia ser superior, mas como ator e celebridade, Garfield tem muito mais potencial.

Hoje em dia, vestido de Homem-Aranha ou não, ao olharmos Andrew Garfield em seus trabalhos, não vemos uma moda passageira. Esteja ele em um filme indie britânico, escrevendo algoritmos em janelas de dormitório, ou travestido em um clipe do Arcade Fire, vemos uma referência para a plateia jovem e alternativa, ao mesmo tempo em que vemos um rosto reconhecível pelas massas na fila do cinema. Que ele continue assim, provando a todos aqueles que, além de mim, acreditavam que ele vinha só a passeio!