André Sobreiro | 20 de agosto de 2010

Amy Adams

Existem aquelas atrizes que a gente sempre diz: essa aí é uma promessa. Às vezes, no entanto, a promessa se precipita e a gente nem se dá conta. É mais ou menos o caso da americana Amy Adams, que nasceu na Itália durante serviços que seu pai, Richard Adams, prestou naquele país para o exército […]

Existem aquelas atrizes que a gente sempre diz: essa aí é uma promessa. Às vezes, no entanto, a promessa se precipita e a gente nem se dá conta. É mais ou menos o caso da americana Amy Adams, que nasceu na Itália durante serviços que seu pai, Richard Adams, prestou naquele país para o exército americano. Criada no Colorado, Amy desde cedo se interessava por teatro, dança e demais formas de se expressar artisticamente. A TV foi sua porta de entrada para Hollywood. Teve participação nas séries The west wing, That´s 70th show e Buffy – a caça vampiros.

Chamou a atenção na versão televisiva do filme adolescente Segundas intenções, em que interpretou o papel que foi de Sarah Michelle Gellar (também de Buffy) na versão de cinema. Até sua primeira, e inesperada, indicação ao Oscar por Retratos de família (2005), a atriz marcou presença em fitas de prestígio como Prenda-me se for capaz, de Steven Spielberg (2002). Bela e carismática, também figurou em comédias românticas, como A serviço de Sara (2002) e Muito bem acompanhada (2005).

A indicação ao Oscar elevou o status de Amy que passou a fazer parte de produções mais calibradas como Jogos do poder (2007) em que contracenava novamente com Tom Hanks e Dúvida (2008), pelo qual recebeu nova indicação ao Oscar. Nomeação dessa vez esperada.

Amy já ostenta pelo menos uma personagem plenamente reconhecível. Trata-se de Encantada (2007), a protagonista de um dos maiores sucessos Disney dos últimos anos. A segunda fita já está em pré-produção. Enquanto crianças do mundo inteiro aguardam pelo retorno de Amy ao mundo de Encantada, os adultos poderão vê-la em The fighter, ao lado de Christian Bale e Mark Wahlberg. E palpitações de Oscar começam a surgir novamente.

Por Reinaldo Glioche, do Claquete Cultural