| 30 de julho de 2017

Crítica | Dunkirk

Indicações ao Oscar 2018 Melhor Filme Melhor Diretor – Christopher Nolan Melhor Fotografia Melhor Mixagem de Som Melhor Edição de Som Melhor Design de Produção Melhor Montagem Melhor Trilha Sonora – Hans Zimmer Mais do que um boa história, Dunkirk se vale pela aura tensa e criativa de como Christopher Nolan dirigiu o filme que […]

Indicações ao Oscar 2018
Melhor Filme
Melhor Diretor – Christopher Nolan
Melhor Fotografia
Melhor Mixagem de Som
Melhor Edição de Som
Melhor Design de Produção
Melhor Montagem
Melhor Trilha Sonora – Hans Zimmer

Dunkirk

Mais do que um boa história, Dunkirk se vale pela aura tensa e criativa de como Christopher Nolan dirigiu o filme que conta a história do resgate das tropas aliadas de praias no norte da França, em 1940. Nolan explora sons, trilha sonora e recursos cinematográficos que dão um ritmo alucinante e jogam o telespectador para dentro daquele momento específico da Segunda Guerra Mundial.

Dunkirk, naquele momento bombardeada pelo exército alemão, é contada em três perspectivas temporais diferentes: o jovem Tommy (Fionn Whitehead) que tenta uma vaga nos navios para voltar ao Reino Unido, o marinheiro Dawson (Mark Rylance) que atende a missão de ajudar os soldados que estão em apuros na costa francesa e no piloto Farrier (Tom Hardy) que oferece as cenas mais incríveis ao tentar destruir os aviões inimigos. Esses três grandes atos que acontecem simultaneamente se convergem no gran final.

A narrativa ganha ares de tensão logo nas primeiras cenas do filme. Os barulhos ensurdecedores aliada a um trilha acertada de Hans Zimmer reforçam a mensagem de angústia e sofrimento que passavam os soldados aliados naquele momento da guerra. O filme não contextualiza o que desencadeou essa evacuação das tropas pelo mar norte da França. O foco da história é mostrar como esse fato foi vivenciado através de três visões diferentes.

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Dunkirk foi rodado no tradicional formato 70mm, o que se prova que é possível preencher a tela com cenas deslumbrantes sem precisar de recorrer aos recursos do 3D. Ponto para Nolan.

Se o ritmo da história é o ponto forte de Kunkirk, o final do filme deixa a desejar. O tom heróico torna o final politicamente vago, sem oferecer contexto da geopolítica do momento para que o telespectador pudesse comprar a ideia de que a ação foi realmente vitoriosa.

Mesmo com final desanimador, Dunkirk é um suspense bem construído e com cenas de guerras que enchem os olhos, principalmente na telona de um cinema IMAX. A direção de Nolan é uma das mais instigantes de sua carreira até o momento.

Assista ao trailer de ‘Dunkirk’:
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