André Sobreiro | 27 de julho de 2017

Dunkirk | Nolan²

Christopher Nolan. Esse nome – e sejamos justos, o do seu irmão Jonathan Nolan junto – é sinônimo de liberdade criativa quando se fala em novos filmes. Mas como Nolan chegou nesse ponto? Vamos ver um pouco dessa filmografia, nem tão grande assim e entender um possível motivo? [img src=”http://saladadecinema.com.br/wp-content/uploads/2017/07/Christopher-Nolan-Filming-IMAX.jpg”] Com apenas 14 filmes como […]

Christopher Nolan. Esse nome – e sejamos justos, o do seu irmão Jonathan Nolan junto – é sinônimo de liberdade criativa quando se fala em novos filmes. Mas como Nolan chegou nesse ponto? Vamos ver um pouco dessa filmografia, nem tão grande assim e entender um possível motivo?

[img src=”http://saladadecinema.com.br/wp-content/uploads/2017/07/Christopher-Nolan-Filming-IMAX.jpg”]

Com apenas 14 filmes como diretor, Christopher Nolan começou de maneira bem esporádica. Entre 1989 e 1999, foram quatro projetos, sendo 3 curtas e um longa, o thriller Following. Mas a virada se deu no ano 2000. Com Amnésia, estrelado por Guy Pearce e Carrie-Anne Moss, e a história de um homem que, após um assalto perde a mulher e a capacidade de registrar memória recente, parte na busca pelo assassino, ele alcançou o estrelato.

Seu aguardado filme seguinte foi Insônia. Em uma trama que envolve mistério e assassinato, Nolan conseguiu, também graças à fama que se criou, reunir um time impecável no elenco: Al Pacino, Robin Williams e Hillary Swank.

E se está pouco de virada, vamos a uma tripla. 2005, 2008 e 2012. Nesses anos chegava aos cinemas a sua trilogia do Batman, estrelada por Christian Bale. Aqui, um diretor criativo se encontrava com um grande ator e um dos heróis mais queridos da história. O resultado? A expressão Batman do Nolan é algo recorrente e referência de bons – e sombrios – filmes de heróis.

Mas não pense que ele estacionou nisso. No intervalo de cada Batman, dois outros grandes projetos. Dois mágicos em busca se sua maior apresentação em O Grande Truque – com Bale novamente e Hugh Jackman – e A Origem – o filme mega estrelado que envolve sonhos, viagens na mente e efeitos alucinantes.

Mas nem tudo são flores. Em 2014 chegou Interestelar que, apesar dos efeitos espetaculares, do grande elenco e de usar milhares de conceitos científicos a favor da trama, não conseguiu ser uma unanimidade. Fechando sua filmografia, tivemos um documentário em curta, Quay e, finalmente chegamos a Dunkirk, considerado já por muitos uma de suas melhores obras.

Percebe? Nada é pequeno, nada é simples, nada é humilde. Nolan sabe, como poucos, vender a grandiosidade de suas ideias e de seu trabalho. E, claro, traz muito lucro, o que aumenta ainda mais seu alcance.