| 2 de março de 2017

A Grande Muralha

[img src=”http://saladadecinema.com.br/wp-content/uploads/2017/03/890.jpg”] A Grande Muralha conta a história de William, interpretado por Matt Damon (Gênio Indomável e Saga Bourne), e Ballard, interpretado por Pedro Pascal (Game of Thrones e Narcos), Mercenários vagando pela China em busca de um pó preto “mágico” (pólvora). Ao serem caçados por nômades, acabam se deparando com a grande Muralha da […]

[img src=”http://saladadecinema.com.br/wp-content/uploads/2017/03/890.jpg”]

A Grande Muralha conta a história de William, interpretado por Matt Damon (Gênio Indomável e Saga Bourne), e Ballard, interpretado por Pedro Pascal (Game of Thrones e Narcos), Mercenários vagando pela China em busca de um pó preto “mágico” (pólvora). Ao serem caçados por nômades, acabam se deparando com a grande Muralha da China e um exército pronto para a guerra.

Dirigido por Yimou Zhang (o Clã das Adagas Voadoras e Lanternas Vermelhas), a Grande Muralha é um filme que conta a história de uma “lenda” oriental sobre o objetivo da construção da Muralha da China: salvar o território chinês de uma invasão de monstros adormecidos. Em meio ao primeiro combate, William e Ballard acabam se envolvendo na luta e matam um desses monstros. Após esse feito, passam de prisioneiros a convidados e se juntam ao exército na Muralha, porém com o objetivo real de, na primeira oportunidade, roubar a pólvora e ir embora.

Sem levar em consideração o belo colorido do exército chinês, que possui uma cor para cada função executada (o sonho de qualquer portador de TOC organizativo), A Grande Muralha é somente mais um filme para passar uma tarde de calor aproveitando o ar condicionado do Cinema. Com um roteiro fraco e baseando-se em uma suposta lenda para justificar a existência de monstros vindos do centro da terra após a colisão de um asteróide vindo do espaço, e que não querem se alimentar do enorme exército da Muralha, mas sim das cidades que estão depois dela, acaba por trazer cenas de ação pouco empolgantes, embora o frenesi da câmera tente emular a sensação de caos durante as batalhas. Além disso, o 3D não convence e você nem nota mais a sua existência depois dos dois primeiros minutos da primeira batalha. Antes disso, sua percepção é quase nula.

Apesar de bem executado visualmente, A Grande Muralha fica aquém dos filmes com batalhas e duelos anteriores de Yimou Zhang, cujas coreografias são quase poéticas e de um colorido e graciosidade ímpares. Ele aproveita apenas a estética oriental para criar um universo que, caso não se baseasse no fantástico, poderia ser substituído por qualquer exército tentando frear o avanço do inimigo, em qualquer época. Se você não for ao cinema procurar conteúdo, a Grande Muralha é entretenimento na certa.

Assista ao trailer de ‘A Grande Muralha’:

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