Paola Marques | 28 de agosto de 2016

Top Salada| Aqui as minas que mandam!

Nosso título diz tudo: mulheres no poder! E foi pensando nisso que a gente convidou algumas meninas incríveis para indicar filmes que a gente adora e que ainda são inspiradores. Vamos lá? Mulan [img src=”http://saladadecinema.com.br/wp-content/uploads/2016/08/mulher01.jpg”] Este foi um dos primeiros filmes que me fizeram questionar a representatividade e a relevância da mulher na sociedade. Uma […]

Nosso título diz tudo: mulheres no poder! E foi pensando nisso que a gente convidou algumas meninas incríveis para indicar filmes que a gente adora e que ainda são inspiradores. Vamos lá?

Mulan

[img src=”http://saladadecinema.com.br/wp-content/uploads/2016/08/mulher01.jpg”]

Este foi um dos primeiros filmes que me fizeram questionar a representatividade e a relevância da mulher na sociedade. Uma garota que, ao invés de honrar a família com um bom casamento, finge ser homem e luta no exército chinês no lugar do pai; por si só esse plot já mostra que vale a pena ser assistido. Depois, quando ouvi a personagem principal soltar a frase “você acreditava em Ping [o alter ego masculino], por que seria diferente com Mulan?” enquanto era desacreditada por ser mulher mesmo depois de chutar bundas e salvar mocinhos, eu fiquei me perguntando qual era o real papel da mulher no mundo. Pra quem estava acostumada com as outras princesas Disney, ter uma heroína que lutava por algo muito maior que um par romântico foi praticamente um divisor de águas. Afinal, ela queria salvar a China, fazer parte do mundo, e não ser uma “bela, recatada e do lar”.
Por Marília Napoleão

O Sorriso de Monalisa

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O filme, protagonizado por Julia Roberts e Kirsten Dunst, se passa nos anos 50, e traz a história de uma recém-chegada professora de arte com ideias vanguardistas a um internato feminino de classe alta nos Estados Unidos – um desses que prepara moças “de família” para terem bagagem cultural suficiente para serem “boas esposas”. O filme ilustra a chegada das primeiras ideias feministas e de liberdade à sociedade norte norte-americana através dos conflitos que as ideias defendidas pela mestre causam mudanças profundas nas alunas, que passam a enxergar em si mesmas futuros alternativos ao de esposa prendada.
Por Renata Schmidt

Preciosa

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O filme trata da vida da adolescente Clarice Precious Jones – negra, obesa, com dificuldades de aprendizagem, vítima de um relacionamento física e emocionalmente abusivo com sua mãe e grávida pela segunda vez de seu pai. No decorrer da história, percebemos que apesar desse cenário catastrófico, Precious não se permite deixar de sonhar com uma vida diferente, agarrando com força todas as oportunidades (ainda que poucas) que a vida lhe dá. O filme, que mistura momentos de bastante angústia – principalmente quando pensamos nas milhares de Precious que existem de verdade no mundo inteiro; com cenas bastante tocantes, inspira força e esperança. É um desses pra assistir e recuperar a fé na humanidade.
Por Renata Schmidt

Valente

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A primeira coisa que me chamou a atenção neste filme foi o cabelo da Merida, a princesa protagonista. Primeiro, porque a Pixar criou uma técnica inteiramente nova de produção de cabelos em 3D só pra ela. Segundo, porque o cabelo, no filme, é uma analogia à própria personagem. Merida tem um cabelos cor de fogo, esvoaçantes, desgrenhados, selvagens, livres. Assim como ela mesma. Ela tem uma alma livre, expansiva, que detesta ser barrada pelos modos de uma “mocinha”. Em diversas partes do filme a vemos questionar o que se é esperado de uma mulher: casamento, filhos, obrigações do lar, até mesmo as roupas e penteados. Ela é a primeira que não tem um par romântico (e que está super bem com isso). Uma personagem perfeitamente construída pra tirar aquela necessidade de ser completa somente com outro como par. Fierce, wild & free. <3
Por Marília Napoleão