Raphael Camacho | 22 de outubro de 2015

cine nerd: Fórmula gasta?

[img src=”http://saladadecinema.com.br/wp-content/uploads/2015/10/CA_Supermovies_10-28-2014-21.jpg”] Olá Nerds! Por anos nós ansiamos por adaptações cinematográficas dos nossos super-heróis favoritos. Depois de diversas versões nos anos 60, 70 e 80 de Superman e Batman, queríamos mais e mais heróis nas telinhas e telonas. Depois do revival dos anos 2000 proporcionado por X-Men vimos a crescente onda dos filmes de super-herói […]

[img src=”http://saladadecinema.com.br/wp-content/uploads/2015/10/CA_Supermovies_10-28-2014-21.jpg”]

Olá Nerds!

Por anos nós ansiamos por adaptações cinematográficas dos nossos super-heróis favoritos. Depois de diversas versões nos anos 60, 70 e 80 de Superman e Batman, queríamos mais e mais heróis nas telinhas e telonas.

Depois do revival dos anos 2000 proporcionado por X-Men vimos a crescente onda dos filmes de super-herói em um crescendo até a inauguração do Universo Cinemático Marvel, que consequentemente forçou a criação do Universo DC pela Warner Bros.

Agora, até pelo menos 2028, dezenas de filmes de super-heróis diferente e franquias já consagradas estão planejados. Mas será que aguentaremos até lá?

Alguns críticos de cinema e sites especializados em filmes de ação e aventura já consideram a “Fórmula Marvel” gasta. Juntar diversos heróis em um mesmo filme impede a construção de personagens de forma criativa e que faça com que o público realmente se importe com eles. Muita ação faz com que o filme fique corrido, o plot mal esclarecido e a violência gratuita satisfaz momentaneamente, mas deixa um ‘gosto amargo’ no telespectador depois de pouco tempo (olhando para você Michael Bay e seus filmes de explosion-porn).

Pelo lado da Fox e Sony, temos duas produtoras que se agarram firmemente às propriedades que conseguiram da Marvel, mas que fazem um uso pouquíssimo eficaz do material que tem em mãos (o fracasso retumbante do remake de Quarteto Fantástico é mais do que prova), tentando agradar ao público adolescente, porém falhando em construir uma estória ao mesmo tempo coesa e divertida.

A DC Comics nas mãos da Warner Bros. corre sérios riscos. Ainda que faça filmes com certa carga emocional e de aventura como O Homem de Aço (2013), um remake com uma classificação geral muito boa, também produz filmes execrados como Lanterna Verde (2011). A atuação conjunta de Zack Snyder, com seu estilo único de direção, David Goyer, Geoff Johns e Christopher Nolan na produção por trás do novo universo integrado que surgirá em Batman vs. Superman: O Despertar da Justiça (2016), pode salvar os futuros filmes da casa.

Talvez a produção de filmes mais emocionalmente complexos — como podemos esperar de Doutor Estranho (previsto para novembro/2016) encabeçado por Benedict Cumberbatch e Rachel McAdams, comprovados bons atores com carga dramática suficiente para uma estória tensa e vibrante — e com plots muito mais bem costurados e personagens claros e bem definidos, ou melhor espaço de roteiro, faça com que o cinema de super-heróis não caia em um marasmo repetitivo, que já assombra o mundo dos quadrinhos há muitos anos.

Até a próxima com mais Cine Nerd!