Henrique Balbi | 7 de outubro de 2015

cine reflexão: Lutadores

[img src=”http://saladadecinema.com.br/wp-content/uploads/2015/10/MeninadeOuro.jpg”] Você pode até não gostar de lutas, mas com certeza fica impressionado com as histórias de lutadores mostradas no cinema. E, acredite, não é por menos. É longa a parceria entre a sétima arte e a batalha de alguns personagens, reais ou fictícios, que se tornaram em símbolos de determinação. Nos cenários e […]

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Você pode até não gostar de lutas, mas com certeza fica impressionado com as histórias de lutadores mostradas no cinema. E, acredite, não é por menos. É longa a parceria entre a sétima arte e a batalha de alguns personagens, reais ou fictícios, que se tornaram em símbolos de determinação.

Nos cenários e épocas mais distintos, pudemos ver alguns heróis alcançarem a vitória – e, outros, a derrota. Desde os mais tradicionais da sessão da tarde, como “Karatê Kid” e “O Grande Dragão Branco”, até os mais clássicos dos clássicos, como “Rocky”, e desde os antigos romanos, como em “Gladiador”, até os mais modernos “Gigantes de Aço”: a verdade é que todo grande lutador tem uma grande história para contar.

Dentre tantas opções, talvez as que mais exalem determinação também sejam aquelas que mais te fazem chorar. Não preciso nem falar que um deles é “A Menina de Ouro”, certo? No longa, Frankie (Clint Eastwood) é um treinador de grandes boxeadores, mas é fechado para o mundo devido ao afastamento de sua filha. Entretanto, Maggie Fitzgerald (Hilary Swank), uma jovem extremamente solitária e humilde, surge na vida de Frankie determinada a fazer com que ele a treine.

O que impressiona e nos faz refletir em “A Menina de Ouro” é a entrega completa de dois personagens tão dolorosamente parecidos para uma vitória comum: a vitória de Maggie. Suas solidões se completam em um único objetivo, que os fazem serem mais fortes e irem mais longe do que o resto dos treinadores e lutadoras.

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Outro longa que nos faz refletir profundamente sobre a árdua batalha interna que transforma lutadores em campeões é “O Vencedor”. Aqui, é contada a vida de Dicky Ecklund (Christian Bale), uma lenda do boxe que desperdiçou o seu talento quando se tornou um completo viciado em crack, mas que tenta treinar (sem sucesso) seu talentoso irmão mais novo, interpretado por Mark Wahlberg.

No longa, os problemas sociais e familiares desta família são expostos de forma tão aberta durante a trama, que criam uma sensação de intimidade entre espectador e elenco, fazendo com que você torça para que os personagem de Mark abandone sua família – e, principalmente, o irmão viciado – para se tornar no vencedor que merece ser. Uma decisão extremamente difícil a ser tomada, mas necessária para a realização de um sonho – uma decisão digna de um lutador.

São por estes e outros tantos longas que os filmes de luta (geralmente) valem a pena. Neles refletimos sobre nossas próprias batalhas e decisões: afinal, seriamos nós também verdadeiros vencedores?