André Sobreiro | 13 de agosto de 2015

A Escolha Perfeita 2

[img src=”http://saladadecinema.com.br/wp-content/uploads/2015/08/pitch-perfect-2.jpg”] A Escolha Perfeita repercutiu bastante quando foi lançado. Em tempos de Glee, Smash e realities em abundância era questão de tempo para que um filme musical de humor escrachado surgisse. Com um modesto orçamento de 17 milhões de dólares, o filme trazia nomes como Anna Kendrick, Brittany Snow, Anna Camp, Skylar Astin, Rebel […]

[img src=”http://saladadecinema.com.br/wp-content/uploads/2015/08/pitch-perfect-2.jpg”]

A Escolha Perfeita repercutiu bastante quando foi lançado. Em tempos de Glee, Smash e realities em abundância era questão de tempo para que um filme musical de humor escrachado surgisse. Com um modesto orçamento de 17 milhões de dólares, o filme trazia nomes como Anna Kendrick, Brittany Snow, Anna Camp, Skylar Astin, Rebel Wilson e Elizabeth Banks no elenco.

Não, nenhuma mega celebridade, mas todos bem conhecidos nos seus nichos. O sucesso foi estrondoso e rendeu 115 milhões aos estúdios. Nada mais natural que surgisse uma continuação. O elenco estava todo de volta – e mais famoso – e ainda agregou a jovem talentosa Hailee Steinfeld. O orçamento, ainda baixo, mas quase dobrou e chegou a quase 30 milhões. Mas a combinação não deu muito certo.

A Escolha Perfeita 2 se passa após as Barden Bellas – o coral do filme original – se tornarem tricampeãs americanas. Recrutadas para se apresentar para ninguém menos que o Presidente Obama um, digamos, acidente acontece e expõe uma realidade: as Bellas perderam sua essência.

E elas precisam recuperar para vencer o campeonato mundial e seguirem existindo. Os adversários dessa vez, não são seus amigos universitários do Troublemakers, mas o Das Sound Machine, um grupo tão talentoso quanto sem alma.

E o resto do enredo vocês já sabem, certo? Superação, diferenças e piadas. Mas com o sucesso – do filme – vieram as habituais suavizadas. As piadas chulas que fazem parte da alma da Fat Amy se tornaram mais leves. O humor nojento (como se esquecer do vômito de Anna Camp) deu lugar a mais números musicais. A personagem de Anna Kendrick ganhou até uma certa evolução na trama – e um enredo associado com Steinfeld – mas nada que mostre a jovem com ares de perdida no grupo. Por sinal, que desperdício de Anna Kendrick, Skylar Astin e Anna Camp. O trio, habitualmente tão divertido, resumem sua participação a cenas piegas.

O filme é ruim? Claro que sim! E não poderia ser diferente. Mas não é o ruim escrachado que a gente esperava, mas sim ruim de ser mais fraco mesmo. Vale as risadas? Algumas. Mas se você quiser rir DE VERDADE e sem preocupação, aposte no primeiro filme novamente.

Em tempo: cadê I Saw The Sign na parte da Anna Camp? Fez falta!