André Sobreiro | 26 de julho de 2015

Mundo Almodóvar | Kika

[img src=”http://saladadecinema.com.br/wp-content/uploads/2015/07/Kika.jpg”] É impossível resistir a Kika, filme de 1993 de Pedro Almodóvar. Assistir a esse filme é ter a certeza de que o diretor segue confortável em seu mundo de cores e mulheres e sexualidade cheio de estilo, mas sem se tornar caricatura de si mesmo (feito, a meu ver, Tim Burton virou). Kika […]

[img src=”http://saladadecinema.com.br/wp-content/uploads/2015/07/Kika.jpg”]

É impossível resistir a Kika, filme de 1993 de Pedro Almodóvar. Assistir a esse filme é ter a certeza de que o diretor segue confortável em seu mundo de cores e mulheres e sexualidade cheio de estilo, mas sem se tornar caricatura de si mesmo (feito, a meu ver, Tim Burton virou).

Kika é uma maquiadora vivida por Verônica Forqué que se envolve em uma relação com Ramón, papel de Àlex Casanovas, um homem muito fechado que tem uma obsessão pela morte da mãe. O único, porém, dessa relação é que Kika era a amante de Nicholas, o padrasto de Ramón.

A galeria de personagens e situações pitorescas não para por aí. Kika tem uma empregada Juana, cujo irmão é um ex-ator pornô, foge da prisão e, claro, vai se refugiar no apartamento de Kika. Pablo, o irmão em questão, ao ver Kika dormindo não resiste a estupra. Drama? Não nas mãos de Almodóvar.

Para coroar isso tudo, Kika passa a ser ameaçada por sua empregada lésbica apaixonada por ela e perseguida por uma apresentadora e diretora de Reality Show, vivida por mais uma de suas musas, Victoria Abril.

E é em meio a esse cenário caótico que o diretor constrói mais um de seus filmes cheios de humor e sem deixar de ser extremamente crítico. Se interessou? Dá uma olhada no trailer e vem se perder nesse mundo com a gente!

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