André Sobreiro | 25 de janeiro de 2015

Marvel no cinema | Hulk

[img src=”http://saladadecinema.com.br/wp-content/uploads/2015/01/Hulk-2003.jpg”] Se tem um personagem que é uma pedra no sapato da Marvel nos cinemas, certamente é o Hulk. Esqueça as divisões entre produções dos Estúdios Marvel e Fox (e todas as implicações disso no universo no cinema). O grandalhão verde é certamente um problema maior. Quer uma prova? A primeira delas é: Eric […]

[img src=”http://saladadecinema.com.br/wp-content/uploads/2015/01/Hulk-2003.jpg”]

Se tem um personagem que é uma pedra no sapato da Marvel nos cinemas, certamente é o Hulk. Esqueça as divisões entre produções dos Estúdios Marvel e Fox (e todas as implicações disso no universo no cinema). O grandalhão verde é certamente um problema maior. Quer uma prova? A primeira delas é: Eric Bana, Edward Norton e Mark Ruffalo. Em pouco mais de 10 anos, três atores viveram o papel. Num mundo em que Hugh Jackman é a personificação do Wolverine e Robert Downey Jr de Tony Stark, essas trocas certamente incomodam, pois tiram a unidade do projeto.

Mas vamos começar por 2003. Foi nesse ano que Ang Lee se lançou como o diretor da história que conta como um acidente com raios Gama acabou transformando o pacato Dr. Bruce Banner no Gigante Esmeralda. Para isso, o ator escalado foi Eric Bana. No papel de Betty Ross, a escolhida foi a atriz Jennifer Connelly.

Lee, mais do que um filme de herói, decidiu focar na questão psicológica da coisa. Para isso, acompanhamos o pai biológico de Bruce, David Banner, testando em si um soro experimental. O teste não surte o efeito esperado, mas acaba sendo passado para o filho que, após uma tragédia, acaba sendo adotado.

Após a exposição aos raios gama, Bruce acaba ativando a herança genética do seu pai e, quando descontrolado emocionalmente, se transforma no Hulk. A mutação, claro, desperta o interesse de muita gente, como o Exército Americano e o pai biológico de Bruce, que retorna em busca da solução de sua pesquisa. E claro que Ang Lee não poupa em cenas de ação.

Hulk não foi uma unanimidade. Muitos gostam dessa coisa mais dramática enquanto para muita gente, fez falta ser mais um filme de herói. O visual da personagem, além disso, não agradou a todos, que o julgaram “de borracha” demais.

E para fechar, Eric Bana. O ator, após o filme, não quis mais se envolver com o universo da personagem. E claro que um novo filme do Hulk era de interesse da Marvel. O resultado? Muitos anos depois vamos ver Edward Norton no papel. O começo da confusão.