André Sobreiro | 27 de setembro de 2014

Rodrigo Santoro, de galã a astro global

Nome: Rodrigo Junqueira Reis Santoro Data de Nascimento: 22 de agosto de 1975, em Petrópolis Três Filmes essenciais: Bicho de Sete Cabeças, Carandiru, 300 [img src=”http://saladadecinema.com.br/wp-content/uploads/2014/08/RodrigoSantoro-466×350.jpg”] Rodrigo Santoro tinha tudo tinha absolutamente tudo para ser um galã global. No pior sentido que a expressão carrega. É bonito (muito!), tinha uma namorada famosa tão bonita quanto […]

Nome: Rodrigo Junqueira Reis Santoro
Data de Nascimento: 22 de agosto de 1975, em Petrópolis
Três Filmes essenciais: Bicho de Sete Cabeças, Carandiru, 300

[img src=”http://saladadecinema.com.br/wp-content/uploads/2014/08/RodrigoSantoro-466×350.jpg”]

Rodrigo Santoro tinha tudo tinha absolutamente tudo para ser um galã global. No pior sentido que a expressão carrega. É bonito (muito!), tinha uma namorada famosa tão bonita quanto e uma carreira confortável em novelas. Ainda assim ele jogou tudo pro alto e se tornou o moço gostoso sem fala do péssimo (eu adoro, mas é péssimo!) As Panteras 2. Decadência? Não, estratégia. E que por fim, deu muito certo. Mas vamos voltar no tempo.

A primeira aparição na TV foi em 1993, na novela Olho no Olho, lembram? Aquela dos raios nos olhos, etc. Era o começo de uma série de presenças em novelas. Até que veio 1998, quando ao lado de Ana Paula Arósio protagonizou Hilda Furacão. Foi a primeira vez que Santoro não aparecia como lindo apenas. A grande virada? Não mesmo. Tanto que no ano seguinte esteve em O Trapalhão e a Luz Azul.

Duas novelas depois e uma dublagem de animação (mais um elemento para o colocar como astro global), chegamos a 2001, a primeira grande virada. O incrível Bicho de Sete Cabeças, de Laís Bodanzky e Abril Despedaçado, de Walter Salles, o colocaram em um novo patamar. Era o fim do Rodrigo Santoro das TVs (ou quase, afinal, ele ainda esteve em Suave Veneno, em 2003) e o começo do Rodrigo Santoro do cinema.

Em 2003, mais dois marcos: o primeiro foi Lady Di de Carandiru, que lhe rendeu muitos elogios e o já citado As Panteras, seu recomeço, agora em terras gringas. De lá pra cá, Santoro intercala produções nacionais como A Dona da História e Meu País, com uma carreira ascendente em Hollywood.

De Simplesmente Amor, um daqueles filmes com mil atores e diversas histórias intercaladas, passando por projetos como O Último Desafio, Santoro tem dois grandes destaques: o primeiro é a voz de Túlio, o humano do mega sucesso Rio e Rio 2 e o segundo é Xerxes, de 300 e sua continuação.

Uma carreira com deslizes? Claro! Mas que se analisada como um todo, com claro ares de bom planejamento e construção. Digno do talento do ator.