Raphael Camacho | 2 de agosto de 2013

cine nerd: O Homem de Aço

“You just have to decide what kind of man you want to grow up to be, Clark. Whoever that man is, he’s going to change the world. ” – Jonathan Kent (Kevin Costner) Olá Nerds! Essa semana vamos falar do mais comentado filme do ano O Homem de Aço (Man of Steel, 2013). Dirigido por Zack Snyder (300, […]

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“You just have to decide what kind of man you want to grow up to be, Clark. Whoever that man is, he’s going to change the world. ” – Jonathan Kent (Kevin Costner)

Olá Nerds!

Essa semana vamos falar do mais comentado filme do ano O Homem de Aço (Man of Steel, 2013).

Dirigido por Zack Snyder (300, Watchmen), e com o elenco estelar de Henry Cavill (Clark Kent), Amy Adams (Lois Lane), Lawrence Fishburne (Perry White), Russel Crowe (Jor-El), Kevin Costner (Jonathan Kent), Diane Lane (Martha Kent), Michael Shannon (Zod) e Ayelet Zurer (Lara), este é o retorno do Super-Homem ao cinema, após o fraco e pouco querido Superman – O Retorno (Superman Returns, 2006).

Recontando a origem do herói, a destruição do seu planeta natal e como um menino alienígena foi criado por um bondoso casal do meio-oeste americano, O Homem de Aço vem para atualizar o herói ao século XXI e iniciar a ambiciosa ideia da Warner de recriar um Universo DC nos Cinemas (à guisa da Marvel e seu universo cinemático).

Henry Cavill já desejava o papel de Superman a tempos, tendo concorrido com Brandon Routh para o papel em Superman – O Retorno. Além disso, ele também enfrentou Daniel Craig para o papel de James Bond em 007 – Cassino Royale (2006) e Christian Bale por Bruce Wayne em Batman Begins (2005). Finalmente chegou seu momento de encarnar um grande herói.

Bryan Singer e Brandon Routh expressaram vontade de retornar ao projeto, mas a Warner deixou claro que esse seria um reboot total do personagem. Zack Snyder declarou que não queria qualquer ligação com as encarnações passadas do personagem.

Russel Crowe é o segundo vencedor do Oscar a interpretar Jor-El, o pai biológico do Superman, depois de Marlon Brandon (Superman, Superman II, Superman – O Retorno). A banda de rock do ator até possui uma música entitulada “I want to be like Marlon Brando”. (Quero ser como Marlon Brando). Crowe e Kevin Costner, os pais do Superman, já interpretaram o mesmo personagem: Robin Hood – Costner em Robin Hood: O Príncipe dos Ladrões (1991) e Crowe em Robin Hood (2010).

Esse é o primeiro filme do Super-Homem em que o título “Superman” não aparece no nome da película, assim como Batman – O Cavaleiro das Trevas (2009), o título do filme é um dos muitos “apelidos” que o herói recebe em sua carreira nos quadrinhos. É a primeira vez também que Jimmy Olsen, fotográfo do Planeta Diário, não aparece em um filme live-action do herói, sendo que ele participa até do filme oitentista Supergirl (1984). Esse também é o primeiro filme da Warner a não utilizar o icônico tema de John Williams na trilha sonora, criado para Superman – O Filme (1978).

O monólogo de Jor-El em um dos teaser trailers é tirado diretamente das páginas de “All-Star Superman” do escritor Grant Morrison, considerada uma das melhores estórias do superherói já escritas. Já o monólogo de Jonathan Kent em outro teaser vem de “Superman: Origem Secreta”, de Geoff Johns, a nova origem definitiva do herói.

Os produtores contrataram a professora Christine Schreyer, especialista em antropologia e linguística, para criar a linguagem Kryptoniana. Ela criou uma linguagem invertida (em vez de “Eu vejo ele”, diz-se “Ele eu vejo”) refletindo o egocentrismo Kryptoniano. As inscrições na Câmara do Conselho de Krypton dizem:  “A Luz de Rao nos aqueça / As Luas de Yuda nos protega / A Sabedoria de Telle nos guie / A Beleza de Lorra nos inspire”, a primeiras frases criadas pela linguísta. Os designers do filme definiram a tecnologia Kryptoniana como “geotecnológica”, baseada na manipulação do DNA, sem pedras, rochas ou metais, algo criado diretamente da manipulação biológica. O design de Krypton é inspirado na adoração à natureza da Art Nouveau, baseada em macrografia de sistemas biológicos (Ossos, casca de árvores, fungos, insetos e plantas). Já os displays tridimensionais são uma “geometria líquida” onde pixels metálicos flutuam em campos magnéticos e formam imagem.

Um easter-egg para fãs: Em uma das primeiras cenas do filme, vemos um caminhão com a insígnia da “Lexcorp”. Já em Metropolis, vemos o prédio da empresa e outro caminhão com a mesma marca. Seriam indicações de que Lex Luthor, arquiinimigo do Superman, aparecerá em uma sequência?

E pra quem acha que efeitos especiais são fakes e nunca serão bons: A capa do Superman é feita em Computação Gráfica na maioria das cenas do filme! 

Até a próxima com mais Cinema Nerd!