Jaqueline Oliveira | 18 de julho de 2013

Especial Homem de Aço – 15 coisas que talvez você não saiba sobre o Superman

Com a estreia de “Homem de Aço”, o vovô dos super-herois ganha mais um capítulo em sua longa trajetória. Lançado há 75 anos, Superman possui uma lista incalculável de aparições nos quadrinhos, no rádio, na TV e no cinema. Tão longa quanto os títulos são as curiosidades que cercam a vida do filho mais famoso […]

Com a estreia de “Homem de Aço”, o vovô dos super-herois ganha mais um capítulo em sua longa trajetória. Lançado há 75 anos, Superman possui uma lista incalculável de aparições nos quadrinhos, no rádio, na TV e no cinema. Tão longa quanto os títulos são as curiosidades que cercam a vida do filho mais famoso de Krypton. De detalhes de sua criação até os bastidores das produções para o cinema.

1 – Criado em 1933 pela dupla Joe Shuster e Jerry Siegel, dois meninos de apenas 17 anos, no primeiro rascunho o herói usava várias referências da mitologia e era um personagem poderoso, careca, malvado e com sede de destruição. Somente em um segundo tratamento é que ele se transformou na figura altruísta que conhecemos.

2 – Várias das características de Superman vieram da vida pessoal dos criadores. A inabilidade social de Jerry Siegel com as mulheres, por exemplo, foi o que originou a identidade secreta do herói, o repórter Clark Kent. Outro detalhe também oriundo da vida particular de Siegel é a indestrutibilidade do Super-Homem. O jovem, que havia perdido o pai em um assalto, criou então uma pessoa à prova de balas.

3 – Os criadores levaram 4 anos para conseguir publicar o super-herói. Todas as editoras que rejeitavam o personagem argumentavam que ele era uma aberração, que nunca faria sucesso no mercado editorial, que naquele momento era dominado por detetives, ficção científica e caubóis.

4 – A justificativa para Clark Kent ser repórter e não outro profissional é simples: sendo um jornalista, ele saberia de todos os problemas e ficaria mais fácil salvar a humanidade.

5 – No começo, o Superman ainda não possuía uma das suas principais características: ele não voava. Para se deslocar, o herói pulava de prédio em prédio.

6 – Em 1940, o Homem de Aço desembarcou nas rádios. Na adaptação, os roteiristas fizeram alterações importantes na concepção do herói, que foram inclusive adotadas nas HQs. Foi a partir da versão radiofônica que o Superman começou a voar, que foi criada a kryptonita e que o jornal em que Clark e Lois trabalham passou a se chamar Planeta Diário (antes era Estrela Diária).

7 – O império do Superman quase foi destruído em 1959, mas o responsável não era nenhum vilão. A causa foi o suicídio do ator George Reeves, que vivia o Homem de Aço na adaptação para a televisão. Após seis temporadas interpretando o homem mais forte do mundo, Reeves entrou em depressão porque não conseguia desassociar sua imagem do super-herói e, por isso, não recebia convites para outros papéis.

8 – Para amenizar o clima fúnebre que pairou após a morte de Reeves, o produtor do seriado de TV criou “As aventuras de Superpup”. O conceito? Era o mesmo seriado do Superman, utilizando até os mesmos cenários, mas protagonizado por cachorros. Tipo um Super-Homem misturado com TV Colosso. Felizmente, nenhuma emissora aceitou o piloto e a série nunca foi ao ar (apesar de hoje já estar no YouTube).

9 – E se além de combater o crime e enfrentar os bandidos, o Homem de Aço também cantasse e sapateasse? Foi esta a ideia por trás do musical da Broadway “É um pássaro, é um avião, é o Superman”, que estreou no teatro em 1966. Claro que a mistura não podia dar certo e a peça foi cancelada após 128 apresentações. Mesmo assim os produtores foram teimosos e transformaram o espetáculo em um especial para TV que foi ao ar em 1975.

10 – O poder do Superman havia se tornado tão forte e invencível que na década de 1960 não havia obstáculos que ele não pudesse vencer. Foi só então que os quadrinhos começaram as explorar os dramas pessoais do personagem: se ele conseguiria levar uma vida normal, se poderia se envolver amorosamente com alguém etc.

11 – O primeiro roteiro do filme “Superman”, de 1978, tinha uma assinatura de peso. O dono das ideias era Mario Puzo, o autor do livro que originou “O Poderoso Chefão”. Ele escreveu um roteiro de 500 páginas que daria origem ao primeiro filme e também à sua continuação. Porém, depois de entregar os escritos, ele foi substituído por dois outros roteiristas que reescreveram a história.

12 – A procura pelo ator que daria vida ao Superman no cinema foi uma verdadeira epopeia. Os produtores cogitaram escalar Al Pacino, Clint Eastwood, Robert Redford e Dustin Hoffman para o papel principal. Até Charles Bronson foi considerado! Sylvester Stallone e Arnold Schwarzenegger também chegaram a se oferecer, mas foram ignorados Logo, no entanto, se chegou ao consenso de que era preciso um nome desconhecido para não ofuscar o brilho do Homem de Aço. Depois de testar mais de 200 atores novatos, os produtores encontraram Christopher Reeve (que, apesar do sobrenome parecido, não tem nenhum parentesco com o ator George Reeves, que se suicidou nos anos 50).

13 – Para dirigir o filme, a escolha também foi difícil. George Lucas negou o convite, pois já estava comprometido com a franquia “Star Wars”. Steven Spielberg, que tinha estourado com “Tubarão”, também declinou. Até o diretor Francis Ford Coppola chegou a ser cogitado! No final, quem assumir a cadeira foi Richard Donner.

14 – Os filmes “Superman” e “Superman 2” foram rodados simultaneamente para baratear o custo de produção. No entanto, as filmagens foram interrompidas em 1977 para que o diretor Richard Donner finalizasse o primeiro filme, que seria lançado o ano seguinte. Quando as filmagens foram retomadas, no entanto, o diretor foi demitido mesmo já tendo rodado 75% das cenas da segunda parte. Quem assumiu o comando foi o cineasta Richard Lester, que, além de terminar as filmagens, refilmou cerca 50% das cenas que já estavam prontas.

15 – O contrato fechado com Marlon Brando para participar dos dois filmes previa que o ator receberia quase 12% da bilheteria arrecadada. Depois do sucesso estrondoso da primeira parte, os produtores voltaram atrás e excluíram todas as cenas do ator na sequência para não pagá-lo novamente e para aumentar a margem de lucro. Com isso, cenas importantes para o entendimento da história foram jogadas no lixo.