Marcio Salles | 26 de julho de 2012

Especial Batman – Como foram os dois primeiros longas da trilogia

Diante da estreia da terceira parte da trilogia de Batman: O Cavalheiro das Trevas Ressurge, vamos fazer uma retrospectiva de como foram os dois primeiros longas desta que briga para entrar no ranking das melhores trilogias da história do cinema. Batman Begins (2005) e Batman: O Cavaleiro das Trevas (2008) são considerados um retonro em […]

Diante da estreia da terceira parte da trilogia de Batman: O Cavalheiro das Trevas Ressurge, vamos fazer uma retrospectiva de como foram os dois primeiros longas desta que briga para entrar no ranking das melhores trilogias da história do cinema. Batman Begins (2005) e Batman: O Cavaleiro das Trevas (2008) são considerados um retonro em grande estilo do super herói morcego ao cinema, inspirando-se nos aura sombria dos quadrinhos.

Batman Begins, o primeiro filme da saga, traz a transformação de Bruce Wayne em Batman, mostrando não apenas a morte dos pais de Bruce, mas também como o milionário se prepara para se transformar em um super herói. Ele viaja pelo mundo buscando formas de se fortalecer para voltar à Gotham e ajudar na rendenção da cidade e na busca incansável pela justiça. O roteiro é baseado no quadrinho Batman: Ano Um, e foi elaborado por David S. Goyer, que trabalhou nos filmes seguintes da trilogia também.

Uma curiosidade a respeito deste filme é que Christopher Nolan foi envolvido no meio da produção, em 2003. Joel Schumacher é o responsável pela adaptação dos quadrinhos e produção do roteiro neste filme e da direção de dois filmes do Batman anteriores: Batman Eternamente (1995) e Batman&Robin (1997). Porém, pelos filmes não terem agradado os maiores fãs do Homem-Morcego, Schumacher não prosseguiu na direção, dando espaço para especulações em torno de David Fincher, Clint Eastwood, Darren Aronofsky e Wolfgang Petersen, até que Christopher Nolan ficou com a vaga.

Assim, somos levados para este novo universo de Gotham: muito mais obscuro e os vilões cheios de trejeitos e exageros. O primeiro episódio da trilogia do novo Batman foi muito apreciada pela crítica e pelos espectadores. A seguir, em 2008 somos levados para Batman: O Cavaleiro das Trevas. O filme é tido como superior ao primeiro, principalmente pelas excelentes atuações com destaque para o Coringa de Heath Ledger, que captou a essência da alma negra do vilão presente nos quadrinhos de Frank Miller, usados como inspiração para esta segunda parte da trilogia.

Nele, Batman já é identificado como um justiceiro de Gotham, mas ainda sem que tenham certeza sobre sua lealdade com os bem ou com o mal. Ao longo do desenvolvimento da trama, sua relação com Harvey Dent (Aaron Eckhart), o promotor “Cavaleiro Branco” de Gotham o ajuda a ganhar respeito pela polícia, com a aproximação com Gordon (Gary Oldman) e tentativa de solução dos crimes de Gotham. Porém, o Coringa se revela mais astuto e para desestabilizar a cidade faz com que seu homem mais íntegro ceda diante da morte de sua amada – Rachel Dawes (Maggie Gyllenhaal), namorada de Dent e melhor amiga de Bruce Wayne.

O filme foi um extremo sucesso e a consolidação do trabalho de Nolan na direção da nova versão de Batman para os cinemas. Na produção, o diretor usou uma câmera IMAX para gravar algumas das passagens mais marcantes, o que deu um tom épico ao trabalho como um todo. Um sucesso de crítica e de público assim como o primeiro, porém batendo o recorde de bilheteria e chegando junto a outros líderes de público com mais de US$ 1 bilhão de dólares faturados. Outro destaque foi para as dezenas de ações de marketing criadas para o filme, onde os fãs puderam espalhar pela internet suas fotos com a pintura do Coringa.

Para o terceiro filme, espera-se a manutenção desta qualidade (que já é muito alta) e com muita expectativa para que o trabalho tenha um encerramento digno às suas duas primeiras produções. Nolan tem a fama de ser muito rigoroso com seu trabalho, o que deixa os fãs do Homem Morcego com esperanças de encontrar mais uma obra épica do cinema nas salas na próxima sexta-feira. Vamos aguardar e nos deleitar.