Igor Lino | 17 de junho de 2012

François Ozon

“Quando eu era mais novo, queria destruir a família”, declarou François Ozon, o charmoso cineasta francês, ao The New York Times. Quem conhece sua obra sabe: ele se redimiu, afinal a família é sempre o tema central das produções que dirige. “Agora estou mais maduro. A família é um problema, mas você precisa dela.É um mal que você […]

“Quando eu era mais novo, queria destruir a família”, declarou François Ozon, o charmoso cineasta francês, ao The New York Times. Quem conhece sua obra sabe: ele se redimiu, afinal a família é sempre o tema central das produções que dirige. “Agora estou mais maduro. A família é um problema, mas você precisa dela.É um mal que você tem que apoiar”, completou.

Desde que ganhou reconhecimento internacional em 2002, com o filme “8 Mulheres”, Ozon se tornou um dos cineastas mais prolíficos de seu país, lançando outros 7 títulos em 8 anos. E a construção dos seus temas prediletos – família, homossexualidade, morte – foi tomando mais corpo com o passar dos anos.

Seu último trabalho a estrear nos cinemas brasileiros, Potiche – Esposa troféu, mostra que o diretor também sabe variar o cardápio usando os mesmos ingredientes. Da mesma forma, Ricky, o antecessor, trouxe um conto moderno com a família como base da história. A multiplicidade temática faz de Ozon um crítico interessado do comportamento familiar, mas também um observador de boas histórias para contar. É bom ficar de olho em François Ozon.