Maira Giosa | 13 de março de 2012

Coletiva de Imprensa com Reese Witherspoon

Reese Witherspoon esbanja simpatia em coletiva de imprensa realizada nessa sexta-feira, na Zona Sul do Rio (Vinicius Mochizuki / Infoco News) Na manhã da última sexta-feira (09), com mais um dia ensolarado na cidade maravilhosa, a atriz Reese Witherspoon concedeu entrevista coletiva de divulgação do filme Guerra é Guerra!, num luxuoso cinema da zona sul carioca. Dando um show […]

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Reese Witherspoon esbanja simpatia em coletiva de imprensa realizada nessa sexta-feira, na Zona Sul do Rio (Vinicius Mochizuki / Infoco News)

Na manhã da última sexta-feira (09), com mais um dia ensolarado na cidade maravilhosa, a atriz Reese Witherspoon concedeu entrevista coletiva de divulgação do filme Guerra é Guerra!, num luxuoso cinema da zona sul carioca. Dando um show de simpatia, a atriz mostrou-se bastante solícita e respondeu a todas as perguntas dos jornalistas. Em aproximadamente 40 minutos de coletiva,  Reese teve tempo suficiente para contar como foi realizar seu último longa, em que atuou ao lado de dois galãs do cinema atual, não titubeou ao responder sobre as críticas negativas que o filme da McG tem recebido nos Estados Unidos, falou sobre o Rio de Janeiro e muito mais. Não perca, leiam!

Abaixo, o que de melhor rolou nesse bate-papo descontraído entre Reese Witherspoon e jornalistas:

 Como foi fazer aquelas cenas de ação com o Tom Hardy?

Foi bem legal, foi logo no primeiro dia de trabalho e eu tive que aprender a usar as armas e todo aquele equipamento. Eu nem conhecia o Tom e ele é um ator muito intenso, foi bem divertido vê-lo trabalhar, mas é engraçado, logo no primeiro dia, ter que ficar dando tiro na virilha dele.

 Como foi o trabalho nas filmagens, vocês criaram em cima do script ou vocês improvisaram muito? Como que funcionou?

Geralmente, nós sabemos a informação (o que tem que ser transmitido em cena), mas acabamos improvisando. Nós íamos criando as falas em algumas cenas, num processo bem divertido, conversas interessantes iam surgindo, uma coisa bem natural. Foi muito engraçado filmar com os rapazes, eles tinham muita criatividade ao criar as falas.

Reese Witherspoon antes da coletiva (Crédito foto: Christiano Rubin)

Como foi filmar aquela cena em que sua personagem está fazendo pipoca e sai dançando pela casa? Foi divertido para você?

Foi muito divertido. A gente chegou no trabalho naquele dia e o diretor falou que queria fazer uma coisa bem diferente com essa sequência, queria rodar tudo de uma vez só, os meninos entrando e se escondendo e eu pensei “a gente tem que fazer assim?”, mas foi tudo bem. A gente treinou um pouquinho (aproximadamente umas duas horas) e acabou sendo realmente muito divertido (ao final de 5 horas).

Se você tivesse que escolher um deles, qual seria e por quê?

Eu não sei. É tão difícil, os dois são muito diferentes. Quando estávamos em cena, metade das mulheres gostam de Tom Hardy, e a outra metade de Chris Pine. O Tom é um cara todo tatuado, forte, durão mas ao mesmo tempo super sensível e o Chris é aquele alto, lindo, aquele homem que todas as mulheres amam, além de ser muito inteligente e esperto. Então…é uma questão de escolha pessoal quase né? Eu acho que em diferentes etapas da minha vida eu teria escolhido um ou outro.

 O que te faz escolher um filme? É o diretor, o elenco, o personagem… O que pesa na sua decisão?

Eu tinha acabado de concluir o filme Água para Elefantes quando eu recebi o roteiro desse filme. Eu achei que foi legal porque era um filme completamente diferente, tinha ali um toque de romance, mas seria uma boa oportunidade de misturar ação com comédia e, basicamente, eu gosto de escolher um trabalho que possa surpreender as pessoas, que não pareçam com o que eu já fiz antes.

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Reese na coletiva do filme “Guerra é Guerra” (Raphael Camacho)

Algum tipo de trabalho no cinema que gostaria de fazer que nunca fez?

Eu adoraria fazer um filme de terror. Inclusive, é o tipo de filme que eu mais gosto. É que eu ainda não encontrei um filme desse tipo que eu achasse legal para mim.

 O filme não foi tão bem recebido pela crítica nos EUA. Como você lida com isso? Você lê tudo que as pessoas escrevem sobre você e seus filmes?

Na verdade, a gente não faz o filme para os críticos. Eu cresci no coração dos EUA, a maior parte dos filmes que eu vi quando eu era criança, na verdade, não tinha uma crítica muito boa não, mas isso em nada diminuiu minha experiência de ver o filme. Eu acho que existe todo tipo de filme que você faz durante sua carreira, você pode fazer: um filme mais artístico, filmes que vão ganhar o Oscar, filmes que são mais normaizinhos, ou de comédia. É claro que nem todas as comédias que eu fiz tiveram críticas boas, mas ainda assim são engraçadas. Então não dou muito bola, eu não fico lendo as coisas que escrevem sobre o meu trabalho.

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A simpática Reese Witherspoon (Crédito foto: Christiano Rubin)

 Uma vez, Woody Allen disse que queria trabalhar com você, o que achou disso?  Você tem uma lista de diretores com os quais deseja trabalhar um dia?

Ah.. isso foi tão elogioso para mim. Ele já me disse algumas vezes que queria trabalhar comigo. Eu adoro ele, Meia-Noite em Paris é ótimo!  Sobre os diretores que gostaria de trabalhar, eu adoraria trabalhar com Alfonso Cuarón, David Fincher e também com alguns roteiristas como Steven Zaillian e John Logan.

Você tem a intenção de filmar alguma coisa no Brasil? Você já fez um roteiro para visitar durante sua passagem pela nossa cidade?

Eu só vim uma vez aqui no Brasil, para São Paulo. Foi muito divertido, eu dancei a noite toda, tomei caipirinha. Mas aqui no Rio de Janeiro estou me sentindo no paraíso. Tenho uma sensação de que eu pertenço a esse lugar, com sol e praia. Estou planejando minhas próximas férias por aqui. Eu adoraria fazer um filme aqui, seria ótimo! O Brasil é esse mercado que está bombando para filmes agora, o pessoal  lá de Hollywood está tomando decisões de cunho internacional mandando a gente para cá , isso é ótimo, e, tendo isso em mente, acho que os filmes cada vez mais vão se internacionalizar e, então, produtores de filmes vão ter que vir pra cá. Em relação ao o que eu gostaria de visitar, gostaria de dar uma volta, ver o Cristo, dar uma olhada na praia… Tem também o Pão de Açúcar, que eu adoraria conhecer, e também ver essas pessoas lindas e maravilhosas. As pessoas daqui são muito mais bonitas que em qualquer outro lugar.

 Você acha que as mulheres vão conseguir levar os namorados, com mais facilidade, para ir ver Guerra é Guerra! já que trata-se de um filme que mescla ação e romance? Em algum momento, as mulheres vão poder sair com dois caras sem serem criticadas pela sociedade?

Eu acho que realmente muito bom levar o namorado, tem ação, romance … é um filme para ir ver acompanhado. A gente discutiu se a personagem ia se sentir um conflito por estar saindo com dois caras ao mesmo tempo. Eu acho que hoje em dia as mulheres saem com vários homens, isso é meio que normal, só que o cinema chega um pouquinho atrasado para retratar o que está acontecendo no mundo. Hoje em dia, o modo de pensar é certamente diferente do que alguns anos atrás.

Como foi trabalhar com Robert Pattinson no filme Água para Elefantes?

Foi ótimo. Deus, ele é muito bonito! O que mais me surpreendeu nele foi como é dedicado  esforçado. Tira fotos com fãs, dá autográfos, consegue trabalhar todos os dias da semana e não reclama de nada. É uma pessoa muito humilde e muito grato por tudo o que tem. Foi uma ótima experiência trabalhar com ele, a gente se divertiu bastante.

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Reese Witherspoon (Crédito foto: Christiano Rubin)

O próximo trabalho da simpática loirinha deve ser o thriller Devil’s Knot, que será dirigido pelo cineasta egípcio Atom Egoyan. O ator inglês Colin Firth também está confirmado no elenco.

Por Raphael Camacho Rodrigo Torres