| 5 de janeiro de 2012

Triângulo Amoroso | Crítica

O novo filme de Tom Tykwer (Corra Lola Corra – 1998) nem é tão novo assim. Filmado na Alemanha em 2010 chegou aos cinemas brasileiros apenas no final do ano passado e retrata a história de um casal que após anos de convivência acabam tendo um caso extraconjugal, detalhe: com a mesma pessoa. É em […]

Triângulo Amoroso

O novo filme de Tom Tykwer (Corra Lola Corra – 1998) nem é tão novo assim. Filmado na Alemanha em 2010 chegou aos cinemas brasileiros apenas no final do ano passado e retrata a história de um casal que após anos de convivência acabam tendo um caso extraconjugal, detalhe: com a mesma pessoa.

É em torno deste enredo que Triângulo Amoroso irá se desenvolver. Com uma técnica de linguagem bem diferente dos filmes hollywoodianos, Tom Tykwer monta uma história que bem que poderia ser drama, mas o cineasta preferiu enredar para a comédia.

O tema principal é o adultério e como os personagens reagem em torno da traição. Hanna (Sophie Rois) é uma apresentadora de TV e Simon (Sebastian Schipper) trabalha com peças utilizadas por artistas. Ambos se apaixonam pelo mesmo homem, o geneticista Adam (Devid Striesow) de maneira inesperada, porém prazerosa. Logo, os dois acabam vivendo um caso com a mesma pessoa, esporádico, mas sem o consentimento de nenhum dos dois.

A cena em que Hanna pega Simon na casa de Adam é o ponto alto do filme, com uma bela interpretação de Sophie Rois. O final é leve, inteligente e um tanto quanto moderno. Triângulo Amoroso tem alguns problemas de roteiro, fica alguns abismos entre um fato e o outro e o preenchimento de cenas desnecessárias como nas passagens que tem a mãe de Simon em cena, mas no geral é um bom filme. Destaque para a bela fotografia.

Nome original: 3 – Alemanha

Diretor: Tom Tykwer

Roteiro: Tom Tykwer

Elenco: Sophie Rois, Sebastian Schipper e Devid Striesow

Duração: 119 min.