André Sobreiro | 31 de julho de 2011

Capitão América: O Primeiro Vingador

É completamente impossível falar de Capitão América sem olhar para o que o antecede – Thor – ou então para o que o sucederá, Os Vingadores. As comparações com o primeiro e as expectativas para o segundo são tantas, que as ligações se fazem necessárias. Para começar, Thor. O filme de Branagh cumpre muito bem […]

É completamente impossível falar de Capitão América sem olhar para o que o antecede – Thor – ou então para o que o sucederá, Os Vingadores. As comparações com o primeiro e as expectativas para o segundo são tantas, que as ligações se fazem necessárias.

Para começar, Thor. O filme de Branagh cumpre muito bem seu propósito, mas a principal crítica – a de que o roteiro desfoca as vezes demais de Thor – é um fato. E isso já está devidamente corrigido em Capitão América: O Primeiro Vingador. O filme se centra na transformação do mirrado Steve Rogers no herói americano da segunda guerra. As demais histórias, ficam bem em segundo plano, ajudando a fornecer subsídios da personagem para Os Vingadores.

E isso joga a responsabilidade toda do filme nas mãos de Chris Evans. O ator, que já estrelou O Quarteto Fantástico da Marvel, conseguiu se redimir e trazer as nuances necessárias para Rogers, cativando o público para a história.

No elenco de coadjuvantes, Hugo Weaving incrível como sempre na pele (ou falta dela, com o perdão da péssima piada) do Caveira Vermelha e Hayley Atwell em uma nada marcante Peggy Carter (o que não é de todo ruim, já que a ideia é não criar apego nela). E Tommy Lee Jones, bom, sendo Tommy Lee Jones.

Uma reconstituição de época bastante interessante, elenco bacana e um final que, pode não ser o melhor final para o filme em si mas, não importa. Ele termina como tinha que terminar: deixando tudo pronto para Os Vingadores. E com isso, a Marvel conseguiu construir uma história incrível e um filme, se não é inesquecível, é fundamental para a grande promessa que são Os Vingadores!

Por André Sobreiro, editor-chefe