André Sobreiro | 16 de maio de 2011

Piratas do Caribe – Tem mais do que desenhos nos estúdios Disney!

Não é de hoje que os Estúdios Disney investem em diferentes formas de criar magia e fantasia. Apesar de grande parte de suas produções serem os desenhos animados, logo nos primeiros 30 anos da trajetória de sucesso da empresa, já foi criado o live-action “A Ilha do Tesouro”, baseado no livro de Robert Louis Stevenson. […]

Não é de hoje que os Estúdios Disney investem em diferentes formas de criar magia e fantasia. Apesar de grande parte de suas produções serem os desenhos animados, logo nos primeiros 30 anos da trajetória de sucesso da empresa, já foi criado o live-action “A Ilha do Tesouro”, baseado no livro de Robert Louis Stevenson. Foi o abrir de portas para os adorados “Mary Poppins” e “20.000 légua submarinas”- o último realizado no novo período dos estúdios, posterior à morte de Walt Disney.

O inovador “Tron”, que recebeu uma seqüência ultra dotada de efeitos especiais no final de 2010, deu o tom para que longas ainda mais diferenciados fossem produzidos. Foi o caso de “Uma cilada para Roger Rabbit”, que mistura desenhos animados com live-action em uma atmosfera hollywoodiana dos anos 1940, e ainda agrada os mais diversos espectadores da atualidade.

É somente em 2003, no entanto, que os estúdios dão o pontapé inicial para a grande realização de filmes não animados. Conseguem imaginar que longa iniciou essa tendência da Disney? Pois foi justamente “Piratas do Caribe: A maldição da pérola negra”. A super produção foi perfeita e mostrou a competência dos estúdios na hora de realizar aventuras imaginárias repleta de efeitos especiais e cenários gigantescos.

Depois disso, a Disney focou bastante no público infanto-juvenil na hora de produzir seus longas não animados: vieram Lizzie McGuire, a seqüência de “High School Musical” e “Camp Rock”, tendo a produção da lindíssima série de “As Crônicas de Nárnia” ocorrido em meio aos musicais juvenis. E, por falar em musical, não se pode esquecer de “Encantada”, que usou a mesma estratégia de Roger Rabbit e misturou animação e live-action para agradar o público infantil e o adulto.

Também é importante lembrar do esperado (mas não tão aclamado) “Alice no País das Maravilhas”, dirigido por Tim Burton. O filme foi um grande investimento da Disney e, como em “Piratas do Caribe”, usou Johnny Depp para interpretar um personagem peculiar: desta vez, o Chapeleiro Maluco.

Em 2011, só se pode esperar mais uma produção fantástica da empresa no quarto filme da série de “Piratas do Caribe”, o “Navegando em águas misteriosas”. Mas, o que vale frisar, é que a Disney tem muito mais para oferecer do que só desenhos animados, não é mesmo?

Por Paula Lopes