André Sobreiro | 24 de março de 2011

Especial Sucker Punch – Zack Snyder, The guy

Ele é relativamente novo no ofício. O americano Zack Snyder completou 45 anos no último dia 1º de março com 4 filmes no currículo. Agora, se prepara para os dois momentos definidores de sua carreira. O primeiro deles está prestes a acontecer. A estréia de Sucker Punch – mundo surreal é cercada de muitas expectativas […]

Ele é relativamente novo no ofício. O americano Zack Snyder completou 45 anos no último dia 1º de março com 4 filmes no currículo. Agora, se prepara para os dois momentos definidores de sua carreira. O primeiro deles está prestes a acontecer. A estréia de Sucker Punch – mundo surreal é cercada de muitas expectativas por se tratar do primeiro trabalho original de Snyder. Baseada em uma ideia própria. Antes de ingressar no mundo pirotécnico com meninas vestindo couro, o diretor havia feito uma refilmagem e duas adaptações de HQ. Foram essas que o avalizaram para o segundo grande momento de sua carreira: o novo filme do Super homem.

Em 2004, Snyder surgiu com um filme de zumbis videoclipado que atualizava a obra de George Romero (o pai dos zumbis nos cinemas) e resgatava o status pop dessas criaturas na tela grande. “Madrugada dos mortos” agradou a crítica e fez relativo sucesso de público. Mas o mundo conheceria mesmo Snyder em seu trabalho seguinte. O portentoso “300” é uma reprodução fiel quadro a quadro da HQ de Frank Miller. O filme fez imenso sucesso e consagrou o estilo do diretor. Snyder era um diretor que elaborava cenas de ação como quem pintava um quadro renascentista. O expressionista do cinema de ação voltaria a carga em “Watchmen”, aguardada adaptação de outro papa dos quadrinhos, Alan Moore. Mas os resultados não foram os mesmos. Se “Watchmen” não foi o que se convenciona chamar de fracasso, tão pouco foi um sucesso. A crítica também se dividiu sobre a obra que pincelava uma América totalitarista.

Snyder, que mantém um bom relacionamento com o estúdio Warner Brothers, já tinha aprovado (depois do êxito de “300”), seu projeto pessoal: “Sucker Punch”. O estúdio decidiu seguir adiante com a ideia, até porque o orçamento não era gigante, e deu total liberdade para os “delírios” de Synder. Paralelamente, o diretor desenvolveu uma animação para o estúdio. “A lenda dos guardiões” não foi nada de excepcional, mas provou a competência de Snyder na manipulação de tecnologias diversas e seu perfil econômico como diretor. Esses fatores ajudaram a viabilizá-lo como o responsável pelo novo Super Homen. Com a benção de Chrsitopher Nolan, o homem que ressuscitou Batman nos cinemas.

Snyder ainda ostenta outras conveniências do ponto de vista gerencial. Trabalha sempre com a mesma produtora, sua mulher Deborah Snyder, e é receptivo e indulgente às demandas do estúdio. É, afinal, o cara!

Por Reinaldo Glioche

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