Marcio Salles | 14 de fevereiro de 2011

Oscar 2011 – Mark Ruffalo, Melhor Ator Coadjuvante

Mark Ruffalo entra no nosso especial por sua indicação a Melhor Ator Coadjuvante em “Minhas Mães e meu Pai”. Nele, Mark vive Paul, o pai biológico de um casal de crianças geradas e criadas pelo casal Jules (Juliane Moore) e Nic (Annette Bening). As crianças, ao atingir a adolescência, decidem ir atrás do pai biológico, […]

Mark Ruffalo entra no nosso especial por sua indicação a Melhor Ator Coadjuvante em “Minhas Mães e meu Pai”. Nele, Mark vive Paul, o pai biológico de um casal de crianças geradas e criadas pelo casal Jules (Juliane Moore) e Nic (Annette Bening). As crianças, ao atingir a adolescência, decidem ir atrás do pai biológico, contrariando as mães, e o inserem na rotina familiar.

Ruffalo consegue deixar seu personagem leve e assim transformar o filme em uma comédia com um roteiro que tinha tudo para ser drama. Seria uma ótima portunidade para o primeiro Oscar do ator, se na mesma categoria não estivesse Christian Bale e sua ótima performance em “O Vencedor”.

Mark vem de uma ótima sequência de filmes nos últimos anos: além de Paul, viveu Chuck no ótimo thriller de Martin Scorsese – “A Ilha do Medo”. Um personagem e filme que mereciam mais atenção nas premiações. Em 2010, ele também atuou dirigiu “Sympathy for Delicious”, em que recebeu prêmio especial do Júri no Sundance Festival. Esse filme retoma a carreira independente de Ruffalo, onde começou no cinema.

Dentre as participações em grandes sucessos do cinema, a primeira deu-se em “Studio 54”, em 98, depois com “Voando Alto”, em 2003; “Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças” e “De repente, 30”, em 2004; além de interpretar de ótima maneira o Doutor na versão de Fernando Meirelles para a grande obra de Saramago, “Ensaio sobre a Cegueira”.

Por Cássia Alves

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