André Sobreiro | 11 de fevereiro de 2011

Oscar 2011 – Helena Bonham Carter, Melhor Atriz Coadjuvante

A presença de Helena Bonham Carter é uma atração a parte. Sua atuação em alguns filmes já vale a ida ao cinema. Marcada pela interpretação profunda de personagens como a problemática Marla Singer em “Clube da Luta” (1999) ou a bruxa de “Peixe Grande” (2003). Sua carreira também conta com belas atuações nas quais deu […]

A presença de Helena Bonham Carter é uma atração a parte. Sua atuação em alguns filmes já vale a ida ao cinema. Marcada pela interpretação profunda de personagens como a problemática Marla Singer em “Clube da Luta” (1999) ou a bruxa de “Peixe Grande” (2003). Sua carreira também conta com belas atuações nas quais deu voz (Emily, em “A Noiva Cadáver, de 2005) e rosto (Bellatrix Lestrange da série “Harry Potter”), sem contar nas caricaturizadas Sra. Lovett de “Sweeney Todd” (2007) e a cabeçuda Rainha Vermelha de “Alice no País das Maravilhas (2010).

Apesar da variedade de papeis que não permite identificar a atriz por trás dos personagens, Helena é uma mulher de voz suave e melodiosa, casada com o diretor e parceiro-de-cenas Tim Burton. Talvez seja exatamente por desconhecer essa faceta pacífica da atriz que sua atuação em “O Discurso do Rei” tenha sido digno de nota – e de uma indicação ao Oscar de Melhor Atriz.

Caracterizada como Elizabeth I (a mãe), filha da Rainha Vitória, Bonham Carter é a força por trás de Colin Firth e seu gago George VI. Com a sutileza e a graça que toda grande monarca deve ter, Bonham Carter não só se dedica ao papel (como sempre o faz) mas permite que Firth desenvolva um personagem complexo e ele, também, digno de Oscar.

Por Maísa Giosa

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