O cinema oriental
A ideia para este paralelo surgiu dos novos títulos que chegam aos cinemas vindos da Coreia, China e Japão ultimamente, que divergem tanto do atual cinema de Hollywood quanto do passado cinematográfico destes países. Quem conhece a obra de Akira Kurosawa sabe como o diretor fazia belíssimas histórias de vida como a de Dersú Uzala, […]
A ideia para este paralelo surgiu dos novos títulos que chegam aos cinemas vindos da Coreia, China e Japão ultimamente, que divergem tanto do atual cinema de Hollywood quanto do passado cinematográfico destes países.
Quem conhece a obra de Akira Kurosawa sabe como o diretor fazia belíssimas histórias de vida como a de Dersú Uzala, Rapsódia em Agosto e até mesmo Ran (adaptação da peça shakespeareana Rei Lear). Aos familiarizados com as recentes obras dos sul-coreanos Bong Joon-ho (que apresentou seu mais recente Madeo na Mostra de Cinema do ano passado) ou Chan-wook Park (diretor de Oldboy, Sr. Vingança e Lady Vingança), sabe que a cara do cinema oriental mudou completamente.
Ainda que estejam desligados das produções de Hollywood, há cada vez mais produções com artistas orientais sendo feitas – O Clã das Adagas Voadoras, O Tigre e o Dragão, Herói e a maioria dos filmes de ação tem feito grande sucesso e consagraram grandes atores, como os chineses Ken Watanabe e Zhang Ziyi – e confirmaram o sucesso de Jet Li, um dos sucessores dos filmes de luta de Bruce Lee.
É claro que não podemos generalizar e dizer que “todos os filmes orientais são bons”. Mas o financiamento para boas produções é cada vez maior e, consequentemente, a qualidade deles idem. Bong Joon-ho é um dos exemplos do grande cinema oriental que promete conquistar o mundo.
Por Maira Giosa, do Projetor