| 23 de junho de 2010

2010: o ano de Ewan McGregor?

De maneira geral, a Academia gosta de prestigiar atores com idades mais avançadas. Só para recordar: quem levou o Oscar de ator principal este ano? Jeff Bridges (61 anos). E coadjuvante? Christolph Waltz (54 anos). Ambos já com boa experiência em set de filmagens. Ewan McGregor, digamos que está na meia-idade: 39 anos. Nem tão […]

De maneira geral, a Academia gosta de prestigiar atores com idades mais avançadas. Só para recordar: quem levou o Oscar de ator principal este ano? Jeff Bridges (61 anos). E coadjuvante? Christolph Waltz (54 anos). Ambos já com boa experiência em set de filmagens.

Ewan McGregor, digamos que está na meia-idade: 39 anos. Nem tão novato, nem tão velho. No auge de sua carreira artística, o ator emplacou dois ótimos filmes nos cinemas brasileiros em 2010. Ainda é cedo para prever se chegará a disputar o Oscar em 2011, mas de qualquer forma, contribuem para fortalecer o nome para o futuro.

Em O Escritor Fantasma, McGregor brilha no excelente roteiro de Roman Polanski com uma atuação segura de um personagem difícil de interpretar. O ator mostra maturidade ao viver um escritor fantasma, cuja missão é escrever a biografia de um ex-primeiro ministro inglês de personalidade duvidosa. Sem perceber, o escritor se vê envolvido numa rede perigosa de informações secretas do Estado.

Já em O Golpista do Ano (I Love You Phillip Morris), McGregor é completamente outro. De reflexos loiros nos cabelos, ele vive Phillip Morris, um presidiário homossexual que se apaixona por Steven Russell (Jim Carrey) um homem que de tanto mentir, acaba encontrando a farsa como forma de vida. Engraçado, dramático, enfim os dois estão excelentes na parceria.

Até o fim desta temporada, teremos mais um filme com o ator: The Last Word, uma história de amor ambientada em uma cidade onde as pessoas estão aos poucos perdendo suas percepções sensoriais. Gregor ainda empresta a voz para Tangled, uma nova versão da histórinha sobre Rapunzel, sob a tutela dos estúdios Walt Disney.

Por Fernando Império, editor-chefe