André Sobreiro | 24 de maio de 2010

Homem de Ferro II

E finalmente, após muitos acasos e dificuldades, eu consegui assistir ao Homem de Ferro II. E a primeira sensação ao sair do filme foi, vai ser um texto gostoso de escrever. Em geral, meus textos refletem a sensação que o filme me causa. E a primeira sensação que a continuação das aventuras de Tony Stark […]

E finalmente, após muitos acasos e dificuldades, eu consegui assistir ao Homem de Ferro II. E a primeira sensação ao sair do filme foi, vai ser um texto gostoso de escrever. Em geral, meus textos refletem a sensação que o filme me causa. E a primeira sensação que a continuação das aventuras de Tony Stark que causou foi a de que o filme fluiu.

O enredo, pega do ponto em que Stark admite ser um super herói e se torna uma celebridade global por trazer a paz. Seu ego, obviamente, acompanha isso. E tudo e todos ao seu redor como sua assistente Pepper e o motorista Happy (também conhecido como Jon Favreau, o diretor do filme). Seu sucesso traz antigos problemas de sua família em busca de vingança, no caso Ivan Vanko, filho de um antigo sócio de seu pai.

E por que o filme afinal de contas é tão fluído? O primeiro ponto é seu elenco. Cada um dos atores escolhidos se adapta com perfeição ao papel e a sensação é a de que estão perfeitamente cômodos. Gwyneth Paltrow como a Pepper preocupada e recém promovida, Scarlett Johansson como o contraponto decidido e ultra poderoso formam uma dupla feminina bastante divertida. Mickey Rourke, definitivamente ressurgido em papéis estranhos, como o vilão Vanko, Sam Rockwell e seus habituais trejeitos como Justin Hammer e, a estrela máxima, Robert Downey Jr, cuja personalidade e espírito bem humorado cada vez mais se confundem com a personagem.

Outro ponto positivo do Marvel Studios e da direção de Jon Favreau é a capacidade de agradar tanto aos iniciados no universo quanto os leigos. Para quem nunca leu absolutamente nada, o filme é ação e diversão das boas. Para os já habituados é ação e diversão das boas e mais um monte de pequenas referências que viram discussões sem fim.

Homem de Ferro II, assim, consegue cumprir plenamente seu desafio. Ser bastante bom e não dever nada para a primeira obra. Uma diversão de primeira e mais do que garantida.